Você sabe que o plano de aula é o que faz a diferença entre uma aula boa, atrativa e com resultados e uma aula ruim?
Pois é! Parece maldade dizer que uma aula sem planejamento é ruim? Não, pois quem é educador sabe que o improviso não funciona.
O professor dominar o conteúdo não significa poder extrair da aula os resultados quer quer dos alunos, ou até poder avaliar seu aprendizado. Afinal, não planejou.
Todos sabem disso, assim como sabem que fazer o plano de aula exige muito mais tempo além do de sua contratação.
Mas sabe que, segundo dados colhidos pelo Qedu, plataforma de dados educacionais, “51% dos professores concordam que as vantagens de ser professor superam as desvantagens”. Ou seja, mesmo que o seu tempo de dedicação dobre ou triplique o de seu contrato, ainda assim vale a pena.
E é esse o cenário, você, professor ou futuro professor que está lendo este artigo: aquelas horas que você gasta planejando, criando e reunindo materiais e recursos, valem muito a pena quando você vê o resultado.
Construir o futuro começa com a construção de um bom planejamento para as aulas.
Por isso, vamos abordar esse tema e dar três dicas infalíveis para a construção do melhor plano de aula. Mas antes, vamos entender por que esse componente é tão importante.
Acompanhe!
Qual a importância do plano de aula?
Tão importante quanto promover uma aula interessante e atrativa para o aluno, o plano de aula é muito importante para o professor, já que, enquanto faz a sua preparação, é direcionado à pesquisa e à reflexão. Ou seja, o educador também aprende mais.
Além disso, sabemos que estar preparado é a melhor maneira de evitar percalços nas aulas, como não saber responder a um questionamento do aluno e demonstrar que não se preparou.
Também temos que considerar que por meio do plano de aula, você pode conseguir diagnósticos sobre a forma como ensina: o que dá certo, o que não dá, qual tipo de atividade mais engajou a turma etc. Dessa forma, pode reavaliar e criar planos de aulas bem mais objetivos e certeiros.
Agora vamos às dicas!
3 dicas infalíveis para a elaboração do plano de aula perfeito
As dicas que daremos não são exatamente sobre a padronização do plano, mas sim, sobre o que você deve observar ao criá-lo. Aproveite!
1. Você tem um público exigente e antenado
As gerações que estão nas escolas no ensino fundamental e médio são de nativos digitais. Sendo assim, concentrar esforços em atividades nos moldes tradicionais de ensino não vai chamar a atenção deles, tornando a aula entediante.
Isso não significa que você tenha que criar atividades no metaverso para atrai-los. Às vezes, basta uma pitada de criatividade. Quer ver? Use a gamificação. Mesmo em exercícios simples, transforme-os em desafios.
Exemplo: De uma série de 30 exercícios, divididos em três aulas, quem acertar entre 25 e 30 mantém suas vidas (podem ser 2 ou 3) e ganham um ponto por cada vida na avaliação mensal ou bimestral. Quem acertar entre 15 e 24 perde uma vida e um ponto. Quem acertar menos que isso, perde todas as vidas e não ganha pontos.
Dá para criar muitas atividades envolvendo critérios de gamificação — além da criatividade, a disputa ajuda a estimular.
2. Você é o facilitador, não o protagonista
É claro que você sabe que as novas metodologias colocam o professor no papel de facilitador. Mas o quanto lembra disso ao preparar suas aulas?
Use isso e coloque realmente o aluno no papel de protagonista. Há várias maneiras de fazer isso, uma delas é separar a turma em quatro ou cinco grupos e distribuir tópicos da disciplina para que eles pesquisem e elaborem um plano de aula, e depois, ensinem o restante da turma.
Obviamente você ajudará cada grupo a elaborar esse plano, mas deixe que as ideias de atividades venham deles. Um exemplo se forem aulas de português: dê a cada grupo um dos “porquês”. Outra ideia: peça que cada grupo pesquise memes que tenham erros de português e os traga para a aula e mostre os erros que encontraram e que expliquem como seria o correto.
3. Considere as diversas formas de aprendizado
Nossa terceira dica diz respeito às formas como os alunos aprendem e como você pode contemplar as diversas formas de aprendizado.
Então, se você pedir um resumo de um capítulo de um livro, por exemplo, permita que cada um faça esse resumo da forma que quiser: uns vão querer escrever, pois aprendem dessa forma. Outros podem resumir o conteúdo em uma mapa mental, enquanto outros podem criar um áudio. Quem é visual pode querer representar por meio de imagens e figuras.
Dessa forma, você vai conhecer ainda mais sua turma e preparar aulas cada vez mais incríveis, considerando as características de cada aluno.
E então, o que achou do conteúdo? Conte nos comentários.
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