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Síndrome de Burnout: alerta sobre aumento após a pandemia

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síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico que figura entre as doenças modernas. 

Foi descrita em 1974 pelo médico americano Freudenberger. Também chamada de síndrome do esgotamento profissional, está relacionada diretamente a problemas relacionados a emprego/desemprego.  

Estima-se que a doença afete, a princípio, profissionais com uma estafa elevada diariamente, como enfermeiros, bombeiros, médicos, policiais, assistentes sociais e outros. No entanto, já se aceita a ideia de que profissionais de qualquer área podem ser afetados pela síndrome.  

Acontece que outro cenário também tem preocupado especialistas de saúde: o de isolamento social, causado pela pandemia.  

Continue a leitura e descubra por que a pandemia pode ser gatilho para a síndrome de Burnout. Entenda os sintomas e o tratamento.  

Síndrome de Burnout: como a pandemia pode influenciar 

A síndrome está fortemente associada ao ambiente corporativo. No entanto, pode aparecer em outros âmbitos. Qualquer tarefa que exija esforço físico, mental ou emocional e que não tenha períodos de relaxamento pode desencadear o distúrbio.  

Harvard Business Review publicou, em um de seus artigos, sobre o risco da condição aumentar por causa do isolamento social e de todas as incertezas sobre emprego e todo o cenário mundial. Além, é claro, da sobrecarga de funções por causa do trabalho remoto.  

Esgotamento mental e físico são sintomas? 

Sim, esgotamento mental e físico estão entre os principais sintomas da condição. Entretanto, há muitos outros, assim como atitudes negativas. Veja a seguir como algumas manifestações físicas que podem indicar a síndrome. 

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Sintomas da síndrome de Burnout 

  • dor de cabeça; 

  • enxaqueca; 

  • cansaço; 

  • sudorese; 

  • palpitação; 

  • pressão alta; 

  • dores musculares; 

  • insônia; 

  • crises de asma; 

  • distúrbios gastrintestinais. 

Atitudes negativas desencadeadas pela síndrome

  • ausências no trabalho; 

  • agressividade; 

  • isolamento; 

  • mudanças bruscas de humor; 

  • irritabilidade; 

  • dificuldade de concentração; 

  • lapsos de memória; 

  • ansiedade; 

  • depressão; 

  • pessimismo; 

  • baixa autoestima. 

Importante salientar que, em casos bastante graves, os pensamentos negativos incluem também pensamentos suicidas. Por isso é tão importante ficar atento aos sinais e buscar ajuda especializada.  

Como é feito o diagnóstico de Burnout 

O diagnóstico considera o histórico do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. 

Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico. 

A escala Likert é aquela cujas respostas tem vários itens, em níveis diferentes, como: 1) discordo totalmente, 2) discordo, 3) indiferente, 4) concordo e 5) concordo totalmente (este é um exemplo, a escala pode ter de 4 a 10 itens).  

Ansiedade e depressão podem ser confundidas com Burnout? 

Ansiedade e depressão listam entre os sintomas da síndrome. Pode haver sim, uma certa confusão. Por isso, é essencial ficar atento aos demais sintomas e, principalmente, às diferenças entre eles.  

O estresse também pode confundir. A diferença é que, assim que passa a situação crítica, a pessoa estressada tende a relaxar.  

A principal diferença entre depressão e Burnout está no fato de que a pessoa depressiva demonstra insatisfação e sentimentos de infelicidade em relação à vida em geral, e não somente em relação a uma área específica.  

Já o Burnout acontece quando a pessoa está frustrada, incomodada e desassossegada com algo. Além, é claro, de sobrecarregada. E nem sempre ela estará em uma situação crítica.  

No entanto, esse sentimento pode passar do trabalho para outras áreas da vida, gerando a depressão.  

Por que o isolamento social pode desencadear a síndrome de Burnout 

A pandemia forçou o isolamento social, para evitar ao máximo a transmissão do vírus.  

Com isso, tanto as relações sociais quanto as de trabalho foram afetadas. O trabalho remoto virou a opção viável a partir de então.  

É fácil imaginar, já que todos fomos afetados. Sem poder sair de casa, família sempre em volta, tarefas da casa junto às do trabalho etc.  

Não que seja ruim ter família por perto, por exemplo. Mas todos têm uma rotina que prevê, por algumas horas do dia, cada um em seu espaço fora de casa (trabalho, escola…) e interagindo com outras pessoas. Isso acabou temporariamente.  

Além disso, há a incerteza sobre voltar ao trabalho ou a incerteza sobre conseguir um, pois muita gente ficou desempregada por causa da pandemia.  

Por outro lado, há quem trabalha demais. Workaholics também são potenciais candidatos ao distúrbio. Trabalhar direto sem ter horas de descanso e lazer pode começar a gerar insatisfação com o trabalho.  

Como se pode perceber, há vários gatilhos. Basta que um dispare e a situação se complica. Mas como evitar? Temos dicas! 

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Burnout: como prevenir 

A forma de prevenção é usar técnicas es estratégias que possibilitem a diminuição da perturbação e inquietude.  

É preciso ter sempre uma coisa em mente: o descanso é essencial. Assim como ter uma alimentação balanceada e uma boa noite de sono.  

Veja as dicas: 

  • ter momentos de lazer; 

  • ter opções em entretenimento para se distrair (televisão, jogos, música etc.); 

  • praticar atividades físicas; 

  • organizar o dia, definindo tempo para o trabalho, descanso e lazer; 

  • meditar; 

  • procurar ajuda médica sempre que não se sentir bem. 

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