Conforme avança para votação na Câmara de Deputados, a pauta sobre homeschooling (ou educação domiciliar) ameaça ser um retrocesso na luta pela inclusão escolar de crianças e adolescentes com deficiência.
Isso acontece por que ainda se tem a ideia de que essa é a melhor prática indicada para crianças alunos com deficiência. No entanto, educadores e especialistas em Educação afirmam que a medida anda na contramão de avanços recentes, apesar de o homeschooling, por sua vez, ser um avanço. O problema é que socialamente, ainda existe essa ideia de que crianças e jovens com deficiência não podem frequentar o ensino regular e que as escolas especiais são uma melhor opção.
O avanço do homeschooling
A última atualização sobre o assunto foi a aprovação, em junho de 2021, do PL 3262/2019, que tira da Educação Domiciliar o status de crime de abandono intelectual, previsto no Código Penal.
Caso seja aprovado, qualquer estudante poderá optar pela modalidade, seguindo as condições e regulamentações a serem definidas. No entanto, na audiência pública na Câmara dos Deputados defendeu a educação domiciliar como uma prática indicada para crianças com deficiência.
A meta 4 do Plano Nacional de Educação
O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê, até 2024, universalizar para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação o acesso à Educação Básica e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE).
O AEE deve ser realizado preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo.
Estudantes com deficiência atrapalham os outros, diz ministro
Recentemente, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que os estudantes com deficiência atrapalham o aprendizado de outros alunos. E na quinta-feira, dia 19 de agosto, o ministro voltou ao assunto, dizendo que "há crianças com grau de deficiência que é impossível a convivência".
A fala ganhou repercussão, que não vamos trazer a este contexto por envolver questões políticas. A ideia é somente mostrar o possível caminho (de ré) que a educação inclusiva pode estar tomando.
O que dizem especialistas
Muitos especialistas e professores alegam que a inclusão promove o respeito às diferenças e que é uma forma de erradicar preconceitos e discriminação.
Outro argumento é de que conviver com as diversidades estimula o desenvolvimento de habilidades sociais, essenciais para o mundo do trabalho e para a formação de cada um como ser humano.
A formação dos professores
A formação de profissionais especializados em educação inclusiva e especial sempre foi um tema em destaque. Estima-se que haja pouca formação nessa área, e que as atenções devem se voltar um pouco mais a isso. Aliás, temos que falar, inclusive, da formação do professor acompanhante do aluno com deficiência.
Nós do Educamundo, temos a preocupação em ser parte desse processo de inclusão escolar. Por isso, disponibilizamos vários cursos de educação especial e inclusiva.
Todos sabemos que educadores estão sempre atualizando e ampliando seus conhecimentos. A formação continuada é, inclusive, algo inerente à sua carreira na área educacional.
Por isso, nosso portal é altamente comprometido com a criação de cursos nessa área. Aqui você encontra centenas de cursos online que têm tudo para turbinar a sua carreira.
Considerando todas as áreas, são mais de 1.200 cursos online com certificado opcional. Afinal, você também pode explorar outros temas que ajudem em sua formação como educador.
Você tem acesso ao Plano Master: tudo isso por apenas R$ 69,90, pagos em taxa única, que lhe garante acesso a todos os nossos cursos durante um ano inteiro + 10 certificações digitais gratuitas com a carga horária de 5h.
Você não vai querer perder essa oportunidade, vai? Matricule-se agora mesmo em nosso portal!
