Muito se ouviu falar, nas últimas três décadas, em sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Ambos os conceitos estão ligados à busca de práticas de consumo consciente, de ações que visem o desenvolvimento econômico sem prejudicar o meio ambiente e qualquer outro tipo de ação que esteja relacionado com cuidar da preservação do planeta e dos recursos finitos.
Apesar de ter ficado em voga nos anos 90, o meio ambiente e sustentabilidade já eram temas de estudos e conferências em 1972, quando aconteceu a Conferência de Estocolmo, primeira sobre a temática.
O que poucos sabem é que a formação do conceito de sustentabilidade é mais antiga. No final do século 18, Thomas Malthus, economista, estatístico e demógrafo britânico, publicou um conjunto de ideias ao qual chamou de Teoria Populacional Malthusiana.
O estudioso observou o crescimento populacional entre 1650 e 1850 e registrou que as melhorias na qualidade de vida, assim como as melhorias urbanas, começaram a desequilibrar a sua correlação com os meios de subsistência.
Isso aconteceu enquanto iniciava-se a primeira Revolução Industrial. A partir de então a humanidade passou a ser muito beneficiada com os avanços tecnológicos, mas eles afetaram nosso meio ambiente de forma drástica e irreversível. Inversão térmica, ilhas de calor, secamento de rios e lagos e contaminação ou esgotamento de muitos recursos essenciais à vida são exemplos do legado da evolução.
Desse cenário o que tem para as gerações presente e futura é a missão de cuidar dos recursos não renováveis que se tem, trabalhar de forma a minimizar os impactos ambientais e educar para a sustentabilidade e para o desenvolvimento sustentável.
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O desenvolvimento sustentável e as questões ambientais do milênio
Por mais incrível que possa parecer, há quem diga que a preocupação com a sustentabilidade ambiental está além da nossa geração, que somente os filhos dos nossos filhos deverão preocupar-se com essa problemática. Mas sabemos que não é bem assim. A reação tem que ser agora, exatamente para que as próximas gerações não sejam privadas dos recursos essenciais à sobrevivência.
O WWF-Brasil, uma ONG brasileira participante de uma rede internacional que visa levantar fundos para ajudar na preservação ambiental, define desenvolvimento sustentável como o avanço que seja capaz de suprir as necessidades da geração atual sem que, com isso, as gerações futuras sejam prejudicadas. Essa simples definição abre espaço para inúmeras discussões que põem em xeque o estilo de vida consumista levado no século 21 e como potências internacionais lidam com problemáticas como aquecimento global, desmatamento, preservação ambiental, dentre outros tópicos.
Para deixar de lado essa ideia de que a situação não é tão preocupante, vamos dar uma olhada em alguns dos principais problemas ambientais – depois você complementa esse aprendizado em nossos cursos online com certificado voltados a esse tema.
Chuva ácida
A chuva ácida se originou com o crescimento das indústrias nos centros urbanos. Ela é resultado de diversas fontes de poluentes, como os gases gerados por veículos, indústrias e usinas energéticas. Esses poluentes se misturam com o vapor de água que existe na atmosfera e vão acumulando nas nuvens, onde condensam e voltam em forma de chuva, exatamente como a chuva comum.
Considera-se chuva ácida quando a água tem seu ph menor que 5,6. Isso acontece por causa do aumento de óxidos de nitrogênio e de enxofre concentrados na atmosfera. Juntos com o óxido de carbono eles formam ácidos ao entrarem em contato com a água da chuva.
A chuva também é causada pela emissão de dióxido de enxofre e óxido de nitrogênio por usinas elétricas movidas a carvão e fábricas que utilizam combustíveis fósseis.
Os efeitos da chuva ácida causam danos sérios e irreversíveis a rios e lagos, matando peixes, plantas etc. O solo pode ser acidificado e metais pesados do solo podem ser levados pela chuva para rios e lagos, intoxicando a vida aquática. A chuva ácida pode também ocasionar problemas nas pessoas, como irritações na garganta, olhos e até mesmo nos pulmões.
Mudanças climáticas
De acordo com informações do Greenpeace, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC, já constatou que o aumento da temperatura do planeta é realmente decorrência de ações do homem, tomadas especialmente a partir da Revolução Industrial, no século 18. Sim, você ainda vai ler muito sobre a Revolução Industrial por aqui, porque, como dissemos no início do texto, foi um grande salto tecnológico e as civilizações cresceram como nunca visto antes. Paralelamente a isso, houve uma taxa inédita de poluição e degradação da natureza.
Você sabe quais as consequências de um planeta mais quente? Dá só uma olhada:
– O nível médio dos oceanos aumenta por causa do derretimento dos gelos dos polos, o que ameaça as populações costeiras;
– Há uma frequência maior de tempestades, que se tornam cada vez mais perigosas e intensas;
– Biomas como a Amazônia se tornam ameaçados por causa das alterações nos sistemas de chuvas, entre outras.
Entre as soluções estão biomassa, sol e vento, fontes promissoras de energia renovável. Investir nessas fontes – deixando de lado o petróleo e o carvão -, assim como conservar as florestas, repensar práticas agropecuárias, proteger os oceanos e investir em mobilidade sustentável são algumas práticas que devem ser adotadas de forma urgente.
Na verdade, há uma boa notícia. As energias limpas já começam, mesmo que timidamente, a substituir o petróleo. Montadoras de automóveis já anunciaram frotas de carros elétricos e hídricos – e não falamos das próximas décadas, mas de um futuro que está ali, há poucos meses de distância. A Volvo, por exemplo, já anunciou que a partir de 2019, 100% de sua frota de veículos novos será híbrida ou elétrica. BMW e Land Rover terão novidades já em 2020 e várias outras a partir de 2022.
Grandes petrolíferas também se preparam para essa mudança: a Brittish Petroleum (BP), companhia de petróleo inglesa, adaptou sua sigla para o codinome "Beyond Petroleum" (além do petróleo, em tradução livre); a empresa francesa TOTAL comprou a maior companhia de painéis solares norte-americana, enquanto a americana ExxonMobil está desenvolvendo pesquisas com fontes renováveis.
Direcionando ao desenvolvimento sustentável no Brasil, podemos citar a indústria de petróleo e gás instalada no país, que também está atenta às transformações em curso e começa a investir em iniciativas a favor do meio ambiente, educação e saúde da população. O setor tenta minimizar o impacto causado por suas atividades integrando os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) aos seus negócios e promovendo ações para alcançar essa finalidade. Os ODS fazem parte da Agenda 30 e são trabalhados em nossos cursos online voltados ao tema meio ambiente e sustentabilidade.
Crise hídrica
A crise hídrica é outro tópico ao qual devemos dar bastante atenção, já que é um importante tema para ser abordado como forma de promover educação ambiental e sustentabilidade.
Os baixos níveis de água nos reservatórios são a razão principal das necessidades da população não serem atendidas. A crise hídrica tornou-se mais grave no Brasil desde 2014 e é considerada a pior da história do país.
Há várias causas para a crise da água, vamos citar algumas.
♦ Aumento do consumo de água: o crescimento populacional, da agricultura e da indústria fazem aumentar o consumo, e apesar de a água ter a capacidade de se renovar, o consumo excessivo não permite que dê tempo disso acontecer.
♦ Desperdício de água: a agricultura aparece novamente como vilã, além do maior consumo, a área também é responsável pelo grande desperdício de água. Mas a população em geral também ficar atenta a isso: torneiras abertas, vazamentos e banhos prolongados contribuem muito com o desperdício.
Como consequências, podemos citar:
Oferta de alimentos reduzida;
Impactos na economia;
População com menos oferta de água;
Comprometimento do fornecimento de energia elétrica.
Destruição da camada de ozônio
A destruição da camada de ozônio ocorre pela emissão de gases contendo cloro e bromo na atmosfera, principalmente, atividades industriais. Por não serem reativos, não são rapidamente removidos nem por chuva ou neve, acumulando-se na atmosfera. Ao subir, eles sofrem alterações pelos raios ultravioletas e reagem com moléculas de ozônio, provocando a destruição da camada.
Como a função dessa camada é proteger seres humanos, plantas e animais dos raios ultravioletas emitidos pelo sol, isso acaba ficando comprometido e causando vários problemas. É essa radiação que provoca câncer de pele e atinge milhares de pessoas no mundo todo. O sistema imunológico também é comprometido pela radiação de ultravioleta, que minam sua resistência contra doenças como herpes.
As plantas podem se debilitar, a produção agrícola pode diminuir e até mesmo a vida marinha é ameaçada, especialmente plantas e animais microscópicos que vivem na superfície do mar, os plânctons, que são a base da cadeia alimentar marinha.
Com relação a este tópico, também temos uma boa notícia, apesar de ser cedo ainda para comemorar: a Nasa publicou no início de 2018 que, pela primeira vez, cientistas observaram que os níveis do cloro que destrói a camada de ozônio estão diminuindo.
Poluentes orgânicos persistentes
Também conhecidos como POPs, os poluentes orgânicos persistentes são compostos altamente estáveis que, assim como os gases que destroem a camada de ozônio, persistem no ambiente e resistem à degradação química, biológica e fotolítica, comprometendo seriamente a sustentabilidade ambiental e a saúde dos seres humanos. São insolúveis em água e podem ser trasnportados em longas distâncias, inclusive pelo vento.
A Convenção de Estocolmo abordou junto a 100 países uma série de pontos sobre esses produtos e subprodutos, com o objetivo de fazer um uso sustentável, possivelmente eliminando completamente o uso em um futuro próximo. Agrotóxicos, mercúrio e químicos de uso industrial são exemplos de POPs.
Todas essas pautas são amplamente abordadas aqui no portal, em outros de nossos cursos online, como o Curso Online Agroecologia, que trata o tema sob uma visão mais técnica e o Curso Online Os Seres Vivos e o Meio Ambiente, com uma visão mais holística sobre a importância da biodiversidade.
Educação ambiental, hábitos ecológicos e qualidade de vida
Não há como falar em sustentabilidade ambiental e não falar em ecologia. Tampouco não abordar que a adoção de hábitos ecológicos pode ser a contribuição que cada pessoa dá para ajudar a preservar nossos recursos naturais e meio ambiente.
Portanto, educação ambiental e sustentabilidade é outro tema que tratamos em nosso Curso Online Desenvolvimento Sustentável, assim como a forma que nossas ações retornam, como qualidade de vida.
A Política Nacional de Educação Ambiental, sancionada pela Lei 9795/1999, conceitua desta forma:
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
Somente a educação ambiental efetiva juntamente a diversas comunidades é capaz de mudar esse cenário de recursos naturais comprometidos. Hábitos ecológicos podem ser adotados tanto em escala pessoal quanto em escalas maiores, como comunidades regionais e até países inteiros, junto à conscientização de que, se nada for feito, o planeta continuará sendo destruído.
O desenvolvimento sustentável depende fortemente de que educação ambiental e sustentabilidade sejam temas tratados amplamente desde a educação básica, e na formação de profissionais dentro do ensino superior. Aqui no portal, nossos cursos online com certificado já fazem a sua parte, levando a todos interessados conhecimentos aprofundados e temas atualizados sobre desenvolvimento sustentável.
Esse cenário de valorização da educação sobre meio ambiente e sustentabilidade é uma oportunidade para repensar a relação entre sociedade e natureza a fim de chegar ao equilíbrio entre exploração e preservação.
Com a adoção de hábitos ecológicos, como separar o lixo, reciclar materiais, reutilizar tudo que pode ser aproveitado novamente, desligar a torneira enquanto escova os dentes etc, você pode até não se dar conta, mas está trabalhando em sua qualidade de vida.
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Qualidade de vida sob o aspecto social e sustentável
Mas você sabe o que exatamente é qualidade de vida? Bem, essa definição vem da Organização Mundial da Saúde (OMS) e leva em consideração a percepção individual sobre si no contexto de cultura e valores em que vivem tendo em vista também suas metas, expectativas, padrões e preocupações. É um contexto muito mais abrangente e vai além da simples sobrevivência com o mínimo possível e saúde, mas sim levando em consideração fatores psicológicos pessoais e únicos, transcendendo o conceito de padrão ou nível de vida.
Novos paradigmas estão se formando a fim de conceituar o que é uma sociedade saudável, e esta reflete os princípios da preservação, mas não só da preservação ambiental, também da preservação social e cultural dos povos, respeitando as diferenças e também resultando em um desenvolvimento harmonioso entre pessoas.
Nesse contexto nascem movimentos como o movimento ambientalista, um manifesto pela perpetuação do planeta e da fauna e flora que o compõe. Algo que as práticas fordistas de exploração e desenvolvimento, aos poucos, destruíram e com elas, a qualidade de vida. Esse tipo de exploração somente contribui para a desigualdade social, esgota os recursos naturais e polui o ambiente. Continuar dessa forma é desconsiderar o futuro e o próprio bem-estar das futuras gerações. Que tal começar a agir diferente?
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Aprender sobre sustentabilidade, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e tudo relacionado à preservação do meio ambiente lhe qualifica a disputar as melhores colocações no mercado de trabalho. Isso porque as organizações estão engajadas nesse movimento, tanto pela causa social quanto pela questão econômica, uma vez que se tornam mais competitivas.
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