Apesar da dificuldade de mensurar quais plantas medicinais são as mais usadas, algumas espécies se destacam no cenário da medicina popular brasileira.
No nosso país de proporções continentais é possível encontrar uma grande variedade de climas e culturas. Essa diversidade influencia diretamente nos costumes dos habitantes de cada região do Brasil. Há variações de sotaques, vestimentas, culinárias, religiões e, claro, do uso de plantas medicinais brasileiras nos cuidados de saúde.
Para lhe ajudar a conhecer melhor as plantas que fazem parte da medicina popular brasileira, trouxemos algumas espécies muito utilizadas, e melhor: que podem ser cultivadas em algum cantinho da sua casa. Vamos lá?
Guia prático da medicina popular brasileira: plantas medicinais para cultivar em casa
1 – Hortelã-pimenta (Mentha x piperita L.)
Usada como carminativo e antiespasmódico (inibe a contração muscular das vísceras). A hortelã-pimenta exige solo úmido e rico em nutrientes, além de um local com bastante incidência de luz. É importante fazer o plantio em vasos com furos de drenagem no fundo.
2 – Camomila (Matricaria recutita L.)
Indicada para o alívio de cólicas intestinais, quadros leves de ansiedade e como um calmante suave. Deve ser cultivada em solo fértil e bem drenado. A camomila prefere o clima temperado e não tolera calor excessivo.
3 – Alecrim (Rosmarinus officinalis L.)
Usado como digestivo, antisséptico e cicatrizante. Gosta de solos leves e bem drenados, locais ensolarados e com pouco vento.
4 – Sálvia (Salvia officinalis L.)
É uma das diversas plantas anti-inflamatórias encontradas no Brasil. Popular, também, por sua capacidade de atuar contra má digestão. Exige solo rico em nutrientes e muita iluminação. Cuidado para não encharcar a terra.
5 – Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
Indicado como diurético, digestivo e estimulante do apetite. Se adapta bem ao clima temperado e à exposição direta ou parcial à luz. O solo deve permanecer úmido, mas nunca encharcado.
Já deu pra perceber que as plantas medicinais podem contribuir (e muito) para nossa saúde, não é mesmo? Mas fique atento! Não podemos nos basear apenas nas suas propriedades medicinais. Se você está interessado em obter o melhor resultado terapêutico é necessário conhecer a fundo a forma ideal de preparo e as contraindicações de cada espécie. E é aí que entra a nossa dica infalível: invista em bons cursos online!
Saiba mais sobre plantas medicinais brasileiras e ervas medicinais indígenas
Ervas medicinais indígenas são plantas usadas pelos índos com a finalidade de prevenir e curar enfermidades. O conhecimento desses povos sobre as propriedades terapêuticas das plantas medicinais gerou subsídios para a fabricação de medicamentos muito populares hoje em dia, como o xarope de guaco.
A construção da medicina popular brasileira sofreu influência de tantas culturas, que fica até difícil dizer quais espécies fazem parte da relação de ervas medicinais indígenas e quais foram trazidas pelos colonizadores.
Você sabia que entre as 5 plantas que citamos, todas são consideradas exóticas? Isso significa que elas não fazem parte das espécies naturalmente encontradas no brasil, foram trazidas de outras partes do mundo para enriquecer ainda mais a nossa flora! Veja abaixo alguns exemplos de espécies verdadeiramente nativas:
Lista com 5 das principais plantas medicinais brasileiras
Guaco (Mikania glomerata).
Cajueiro (Anacardium occidentale).
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia).
Jucá/Pau‐ferro (Caesalpinia ferrea Mart.).
Carqueja (Baccharis trimera DC.).
Você conhece alguma delas? Tem alguma experiência positiva ou negativa? Nos conte!
Quais as plantas anti-inflamatórias mais usadas no Brasil?
O uso e as indicações das plantas medicinais variam de região para região. No nordeste, por exemplo, o chá da casca de cajueiro (Anacardium occidentale) é muito utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante. No sul do país, uma planta muito popular pelos mesmos benefícios é a calêndula (Calendula officinalis L.).
Plantas medicinais curam doenças?
Se você deseja usar plantas para curar uma doença e/ou agravo de saúde, deve respeitar a forma correta de preparo, dose e duração do tratamento. Para isso, busque orientação de um profissional de saúde. O uso inadequado de tais recursos poderá trazer efeitos indesejados à sua saúde.
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