Economia é a definição dada a todas as atividades relacionadas a bens e serviços (produção, distribuição e consumo). É também o nome dado à ciência que estuda o funcionamento da economia capitalista, ou seja, as atividades econômicas que acontecem por meio de transações monetárias.
Não falta espaço para notícias sobre a economia do país e do mundo nos muitos canais que vemos diariamente. Seja na TV, no rádio ou na internet, esse tema tem muita relevância, já que afeta muito nossa vida dependendo das situações. Já ouviu falar que o preço do combustível aumentou? Ficou surpreso com a cotação do dólar hoje? E a inflação, já está sentindo seus efeitos na hora de fazer compras?
Todas essas ações são comuns para a sociedade em geral e precisam ser ainda mais presentes para estudantes, concurseiros, especialistas e demais interessados na área econômica. Para esse grupo, o aprendizado precisa sempre ser renovado com ótimos conteúdos, seja em manuais oficiais, matérias diversas ou em um curso de economia online.
Atualmente, os cursos online se destacam como opções excelentes para a capacitação, aperfeiçoamento e atualização. Assim, tornam-se ótimos aliados para compreender o que é economia e uma série de assuntos relacionados a essa área. Aqui no Educamundo, temos o curso online Economia na Prática e diversos cursos EAD sobre áreas variadas. Com esse conhecimento, você entende tanto os fundamentos da economia básicos do cotidiano quanto conceitos específicos que são descomplicados.
Neste artigo que elaboramos, abordamos a definição de economia no dia a dia, parâmetros voltados a essa ciência e alguns aspectos que você gostará muito de saber. Leia, inspire-se e conheça ótimos cursos online com certificado para dar um plus em sua formação profissional e pessoal.
Curso de economia online: fundamentos e importância para o cotidiano
Introdução à Economia
Definir o que é economia é simples, já que esse ramo está presente em grande parte de nossas atividades. Começamos com um exemplo básico: ao receber seu salário mensal, provavelmente você realiza um planejamento para saber como gastar o dinheiro. Entre necessidades básicas e supérfluas, há muitas variáveis que levam a decisões: em uma época, você pode abrir mão de um gasto com lazer para comprar uma roupa. Em outra, decide investir em uma viagem e, para poupar, deixa de frequentar aquele restaurante preferido.
Todas essas ações fazem parte de uma gestão essencial para qualquer indivíduo e sua família. Essa "administração do lar de acordo com a renda", primordial desde o surgimento das primeiras civilizações, ganhou destaque na Grécia Antiga e formou o conceito de economia. Se em casa já é complexo pensar em maneiras de produzir (trabalhar), consumir e poupar em meio à escassez (afinal, não podemos ter tudo o que queremos), imagine em termos de sociedade?
É daí que chegamos à introdução à economia e como ela funciona no cotidiano. Segundo Nali de Jesus de Souza, autor dos livros Economia Básica e Desenvolvimento Econômico, economia é a ciência que estuda o emprego de recursos escassos a fim de obter os melhores resultados, seja para a prestação de serviços ou produção de bens.
Trata-se de um ciclo básico: o que produzir, como produzir e como distribuir. Isso muda conforme uma série de aspectos e leva ao contexto de oferta e demanda, que provavelmente você já deve ter visto nas aulas de Sociologia, História, Administração, Ciências Contábeis, entre outras matérias. Nesse ponto, o comportamento do público, as tendências do mercado, a disponibilidade dos produtos e demais fatores delimitam o que é mais importante, pois é impossível que todos os bens tenham uma produção igual ao mesmo tempo – eles são poucos e finitos.
Nessa condição, os fundamentos da economia atuam para sistematizar o processo e criar ferramentas que organizem tudo, a fim de manter uma ordem social de compra e venda, produção e consumo. São inúmeros recursos e necessidades que se modificam e geram muitas atividades econômicas distintas. Logo, a função básica da economia é analisar operações de moeda que envolvem consumidores, fornecedores, Estado, ou seja, a sociedade em si.
Para tudo isso, a economia se ramifica em muitos aspectos. A seguir, vamos falar sobre os principais deles: macroeconomia e microeconomia. Essa abordagem é importante para que você familiarize e aprofunde sua visão sobre o tema – pontos que também são destacados em cursos a distância ou em um bom curso de economia online.
Macroeconomia
O termo macro remete a grandioso, amplo. E é justamente nessa teoria que se estabelece a macroeconomia, responsável por todas as operações econômicas a nível mundial e seus indicadores: taxa de juros, câmbio, balança comercial, entre muitos outros. É a parte que considera o todo e gera números e dados essenciais para o desenvolvimento de um país, por exemplo.
Sabe quando as estatísticas relatam que o Produto Interno Bruto do Brasil está em alta? Ou, então, quando a cotação do dólar está em queda e aumenta o poder de compra dos brasileiros em empresas estadunidenses? Pois é, esses são exemplos de parâmetros da macroeconomia.
Microeconomia
Por outro lado, na introdução à economia também é imprescindível o papel da microeconomia, aquela que se atenta aos detalhes. Seu foco pode ser tanto o consumidor e suas necessidades, o processo produtivo e as decisões das empresas/fornecedores, entre outras partes. Para isso, tal conceito se estrutura em três teorias principais:
- Teoria do consumidor: análise do comportamento e escolhas dos consumidores, com foco nos preços, na renda e na oferta de bens e serviços disponível no mercado.
- Teoria das empresas: destaca a relação entre o trabalho e o capital, assim como o lucro.
- Teoria da produção: a evolução do processo e das atividades econômicas, segundo uma série de contextos (sociais, políticos, administrativos, etc.).
Exemplos de microeconomia: estudos sobre diferenças salariais, demandas e motivações de compras dos consumidores, tendências tecnológicas, inovações e decisões quanto à produção das empresas, entre outros.
Dica para concurseiros de plantão: esses dois fundamentos da economia caem com frequência em provas de concursos, por isso, devem estar sempre esclarecidos. Realizar o curso online Economia na Prática é ótimo para dar um plus em seus conhecimentos e dominar totalmente essa parte. Além disso, cursos EAD como esse ajudam a somar pontos na prova de títulos também.
Investimentos e Poupança
Você tem um investimento que considera promissor? E para a poupança no banco, consegue guardar pelo menos uma pequena quantia de seu salário mensal? Com certeza essas práticas são bem familiares em seu cotidiano, além do grande espaço que apresentam na introdução à economia. Ao contrário do que muitos pensam, não são sinônimos, e sim complementares.
A poupança é considerada um tipo de investimento a longo prazo, porém o próprio nome revela que a atividade está mais direcionada a acumular valores por meio da redução de despesas. Quando você separa 100 reais todo mês para depositar no banco, isso é poupança. Com o tempo, ela vai rendendo e atinge uma liquidez (possibilidade/tempo de resgatar o dinheiro vivo) cada vez maior.
Já um investimento acontece de forma diferente. Nesse caso, os economistas definem como o emprego do dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou algum tipo de remuneração. Embora também exija a contenção de gastos, precisa de uma análise mais complexa e estudada. Afinal, quem nunca se perguntou em qual a melhor área, empreendimento ou serviço para investir e receber retorno rapidamente? Na área de negócios, vendas e administração, é bastante comum.
Em ambos os casos, o portal do Banco Central do Brasil dá uma orientação preciosa: "ao poupar, você acumula valores financeiros no presente para serem utilizados no futuro. Os valores poupados no presente e investidos durante um, dois ou mais anos poderão fazer uma diferença significativa na sua qualidade de vida no futuro". Nada mais do que a verdade, não é mesmo?
Perceba que esses contextos referentes à economia têm bastante espaço em seus hábitos rotineiros. É interessante aprender na teoria e ter a noção prática, ainda mais em aspectos que parecem complicados. Tanto que indicamos que você esteja sempre disposto a se qualificar em assuntos pertinentes como esse, ainda mais se contar com cursos online com certificado flexíveis, seguros e competentes, como as opções de cursos a distância do Educamundo.
Para não esquecer: exemplos de microeconomina e macroeconomia
- Macroeconomia – tem um olhar sobre o todo: balança de pagamentos, nível de emprego, taxa de câmbio, inflação, política monetária, nível geral de preços, etc.
- Microeconomia – estuda os detalhes: comportamento e escolha dos consumidores, relação entre capital e trabalho, evolução dos processos produtivos etc.
Taxa de Juros
Já que o foco é tratar o que é economia no dia a dia, é bom elucidar as informações a respeito da taxa de juros, assunto que também tem bastante espaço em muitos canais e gera diversos debates entre especialistas e sociedade. Com muitas variações, trata-se de um índice utilizado pelo Banco Central para determinar o valor do capital durante certo período, com o objetivo de estimular a economia e evitar a inflação.
O ideal é que a taxa de juros esteja sempre em uma boa média, nem tão grande ou tão diminuta. No primeiro caso, se os preços estão lá no alto, a economia desacelera – fator que podemos verificar frequentemente durante a crise em que o Brasil passa. Por outro lado, juros baixos demais aumentam o poder de consumo da população, porém afeta a produção e a oferta. Lembra que os bens e serviços são escassos? Imagine se todo mundo começa a usá-los ao mesmo tempo, de forma desgovernada? Isso gera um problema econômico grandioso.
Quanto à classificação, essa taxa pode sofrer alterações, sendo nominal, equivalente, linear, efetiva. Tudo se altera conforme determinado ciclo econômico e os objetivos dentro de uma sociedade de produção e consumo. Não é à toa que cada Estado tem suas regras bem definidas. Aqui no Brasil, o órgão responsável pela política monetária é o COPOM – Comitê de Política Monetária, que atua junto ao Banco Central do Brasil.
Ratings
Em muitos materiais referentes aos fundamentos da economia encontramos um termo conhecido como rating, ou propriamente falando, classificação de risco. Quem acompanha a Bolsa de Valores e demais áreas correlatas, com certeza já ouviu falar nesse conceito.
De modo básico, trata-se de um "mecanismo de classificação da qualidade de crédito de uma empresa, um país, um título ou uma operação estruturada", revela o portal Infomoney. Ou seja, é uma espécie de "nota" com grande influência no mercado financeiro atual, que avisa aos investidores o grau de risco de um título de dívida no qual estão interessados. Imagine que você deseja fazer um investimento em algum país da América do Sul. Para saber qual é o mais seguro, a taxa de inadimplência, entre outras técnicas quantitativas e qualitativas para garantir a transação, é preciso consultar as agências que revelam e atualizam esses dados.
Além da comparação internacional, um rating pode ser utilizado nacionalmente também. Em escala global, as principais organizações que prestam esse serviço são as estadunidenses Standard & Poor’s (S&P), Fitch e a Moody’s. Em suas análises e estudos, elas consideram "análise de balanço, fluxo de caixa, projeções estatísticas, ambiente externo, questões jurídicas e percepções sobre o emissor e seus processos".
Esses princípios da economia moderna podem parecer confusos, mas são facilmente destrinchados em cursos online desse ramo. No curso de economia online presente no Educamundo, por exemplo, há módulos específicos sobre o que é economia e demais aspectos, para facilitar a assimilação dos alunos, sobretudo os iniciantes.
Índice de preços ao consumidor
Chegamos agora ao índice de preços ao consumidor, popularmente conhecido como IPC. Inerente à microeconomia, é definido pelo Instituto Brasileiro de Economia como "a medida da variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais".
Sendo assim, o IPC funciona como uma pesquisa que avalia determinadas classes de despesa de consumo, revelando a importância monetária, estatísticas e demais dados relacionados ao poder de compra e utilização dos bens e serviços pelos consumidores.
Entre as classes de despesa avaliadas por esse nível estão: alimentação, moradia, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transportes, despesas diversas e comunicação – itens indispensáveis para uma vida digna, seja em contexto individual ou familiar (coletivo). Vale destacar também que o IPC tem como base o Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e é realizado apenas nas sete principais capitais brasileiras dentro de um período deliberado.
Economia no dia a dia
Se você já realizou uma compra hoje, fez um cronograma de suas metas financeiras para o próximo mês, compareceu ao banco para realizar alguma operação ou está de olho nos jornais para verificar se o preço de algum produto ou serviço subiu ou desceu, você está dentro de todo esse ciclo econômico que permeia nossas atividades diárias.
Ao refletir sobre todas essas ações, percebemos que é impossível viver alheio a tudo isso. Precisamos produzir, consumir, trabalhar e estar sempre ligados nas diversas transações que acontecem ao nosso redor. Agora que você já sabe o que é economia e conhece até alguns conceitos específicos, faz toda a diferença dar um upgrade em sua qualificação com nosso curso online Economia na Prática.
Cursos online como esse são perfeitos para capacitação de quem deseja se aprofundar no tema, para atualização de servidores públicos, estudantes e especialistas, e aperfeiçoamento para os profissionais do ramo. Além disso, os interessados em se certificar podem usar o comprovante em provas de títulos, como horas complementares na graduação, para fortalecer o currículo, entre muitos objetivos.
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Relembre e aprenda mais:
- O que é economia? Economia é toda atividade relacionada à produção, distribuição e consumo de bens e serviços, assim como a ciência que estuda atividades mediadas por transações envolvendo dinheiro.
- O que são blocos econômicos? Os blocos econômicos são formações de grupos de países que têm objetivos comuns, como o comércio facilitado e a redução de tarifas de exportação e importação. O Mercosul é um exemplo de bloco econômico.
- O que foi o milagre econômico? Foi um período histórico (de 1968 a 1973) em que o Brasil teve uma alta taxa de industrialização, aceleração do crescimento do PIB e baixos níveis de inflação.
- Economia é um bom curso? É uma excelente escolha de qualificação, seja graduação ou um curso de economia online para capacitação, atualização ou aperfeiçoamento.
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