Entendemos que a trajetória do servidor público é pontuada por inúmeros desafios. E, sejamos sinceros, quem entre nós não se perdeu em meio à redação de correspondências oficiais complexas? Pensando nisso, optamos por simplificar essa tarefa para vocês, oferecendo um guia prático sobre redação oficial. Exato, juntos, vamos elucidar os segredos dessa competência tão necessária, conhecer os tipos de correspondência oficial, os aspectos gerais da redação oficial e tudo mais relacionado ao tema.
A redação oficial pode parecer um labirinto impenetrável à primeira vista, mas garantimos que não é. Na realidade, ela é uma ferramenta extremamente útil que lhe permitirá comunicar-se usando os atributos da redação oficial, como clareza e objetividade em contextos formais. Não importa se o seu desafio é redigir um requerimento, um relatório ou qualquer outro documento de aparência sofisticada, este guia será o seu grande aliado para todos os tipos de correspondência oficial. Então, vamos embarcar nessa jornada juntos!
O que é redação oficial?
Redação oficial é o forma como o governo e outras entidades oficiais se comunicam, tanto internamente quanto com o público. Isso inclui cartas, ofícios, memorandos e uma tonelada de outros tipos de correspondência oficial.
E acredite, há um motivo para cada um deles!
Agora, por que isso é importante? Bom, a redação oficial tem algumas regras e padrões que garantem que a comunicação seja clara e formal. Isso é fundamental para que as informações sejam compreendidas de maneira igual por todos e que não haja confusões. Imagine só se cada um escrevesse de um jeito!
Entender o que é redação oficial pode ser útil na sua vida acadêmica e principalmente, no dia a dia do servidor público. Então, agora que você já sabe o que é redação oficial e por que ela é importante, que tal começar a explorar mais sobre a redação de correspondências oficiais? Vamos, inclusive, falar sobre o Manual de Redação da Presidência da República e os atributos da redação oficial.
O que é o Manual de Redação da Presidência da República?
O Manual de Redação da Presidência da República que é uma ferramenta teórico-referencial, que tem a finalidade de tratar das comunicações oficiais e da elaboração de atos normativos pelo Poder Executivo, com a definição de padrões a serem utilizados.
O Manual de Redação da Presidência da República pode ser usado pela Sociedade Civil, cidadãos, empresas, órgãos e entidades públicas, de forma gratuita. Sempre que for preciso fazer a redação de correspondências oficias, ele pode ser o guia para a criação de comunicações efetivas.
Redação oficial: finalidade e princípios
O que é redação oficial já sabemos, agora é hora de entender para que ela serve e quais são os princípios que a regem. Afinal, nada melhor do que entender as regras do jogo antes de começar a jogar, não é mesmo?
O principal objetivo da redação oficial é permitir uma comunicação concisa, clara, objetiva e formal — essas características são, inclusive, os atributos da redação oficial. Pense nela como a linguagem universal do mundo oficial. Isso significa que não importa se você está escrevendo para o diretor da sua universidade ou para o presidente da república, a redação oficial é a linguagem a ser usada.
Agora, você deve estar se perguntando: “Quais são os princípios da redação oficial?“. Bom, esses aspectos gerais da redação oficial são basicamente três: impessoalidade, clareza e concisão. A impessoalidade significa que a redação oficial não expressa sentimentos pessoais. Já a clareza e a concisão garantem que a mensagem seja compreendida de forma rápida e eficaz.
Dominar a redação oficial é como aprender um novo idioma, só que neste caso, é um idioma que vai te abrir muitas portas no mundo acadêmico e profissional, como servidor público. Por isso, é essencial que conheça os tipos de redação oficial.
Correspondência oficial: conheça alguns tipos e exemplos de documentos
Agora vamos te mostrar alguns exemplos de correspondência oficial. A correspondência oficial é basicamente uma forma de comunicação escrita que segue certas regras de formalidade. Ela pode ser usada para muitos fins, desde fazer um pedido à reitoria até se comunicar com um ministério. Agora, dentro da correspondência oficial, existem diferentes tipos de documentos e todos eles, embora de diferentes tipos e usos, seguem os atributos da redação oficial.
Vou te dar uma ideia sobre alguns tipos de redação oficial.
Portarias interna e externa
Antes de falar sobre este que é um principais exemplos de correspondência oficial, vamos elucidar o que é uma portaria. No universo da correspondência oficial, a portaria é um documento que determina normas, regras, procedimentos ou simplesmente expressa uma decisão de uma autoridade. É essencialmente um “decidi que…” formalizado.
Agora, é importante distinguir entre portarias internas e externas, que são, respectivamente, destinadas a indivíduos dentro e fora da entidade que emite a portaria. Por exemplo, se a direção de um órgão público decidir mudar os horários de trabalho, isso provavelmente será comunicado por meio de uma portaria interna, pois impacta diretamente os servidores daquela instituição.
Por outro lado, se a instituição optar por estabelecer uma parceria com uma empresa local para fornecer serviços, isso pode ser comunicado por meio de uma portaria externa. Isso ocorre porque essa decisão engloba partes que estão além da equipe do órgão público.
As portarias são mais um componente crucial no universo da correspondência oficial que vale a pena dominar. Lembre-se, entender e saber como utilizar a correspondência oficial pode te conferir uma vantagem significativa na função pública.
Decreto
O que é um decreto?
No universo da correspondência oficial, um decreto é uma instrução proveniente de uma autoridade superior com poderes para emitir tal ordem. Dito de outra forma, é quando alguém em uma posição de liderança toma uma decisão e formaliza essa determinação através de um documento oficial. Soa imponente, certo? E é!
Por exemplo, quando o presidente da república decide promulgar uma nova lei ou regulamento, ele o faz por meio de um decreto. E, antes que você questione, sim, os decretos também podem fazer parte do seu cotidiano no serviço público. Por exemplo, se o chefe do seu órgão decidir implementar uma nova política de trabalho, isso pode ser estabelecido através de um decreto.
Agora, é crucial lembrar que cada tipo de correspondência oficial possui um objetivo e regras particulares. E, assim como com os demais tipos de correspondência oficial, a chave para compreender os decretos reside em se familiarizar com eles. Estude exemplos, entenda o formato, conheça a terminologia para a redação de correspondências oficiais. Esta prática lhe garantirá uma habilidade preciosa para navegar com destreza no universo da administração pública no século XXI.
Edital
O que é um edital?
Este é mais um tipo de correspondência oficial com o qual você, enquanto servidor público, se deparará frequentemente.
Um edital é essencialmente um anúncio oficial. É o meio pelo qual as instituições divulgam informações importantes, como uma nova vaga de emprego, um processo de seleção para uma promoção ou até mesmo o cronograma de um concurso público.
A essa altura, já deve estar claro por que o edital é um dos tipos de redação oficial mais usados no âmbito do serviço público, certo? É através deles que somos informados sobre oportunidades e os prazos para aproveitá–las. Quem, afinal, não se apressou para ler um edital assim que avistou a palavra “promoção” no título?
No entanto, como toda correspondência oficial, os editais possuem suas especificidades. Eles devem ser claros, objetivos e conter todas as informações necessárias para quem deseja se candidatar àquela oportunidade. E se você quiser maximizar as oportunidades que o serviço público oferece, precisará aprender a entender os editais. Este conhecimento é fundamental para seu crescimento profissional e sucesso na carreira pública.
Ofício
No âmbito da correspondência oficial, o ofício é um dos tipos de redação oficial mais corriqueiros e multifuncionais. Em essência, ele é empregado para efetuar comunicações formais, solicitações, convites e até transmitir informações. Pode-se pensar nele como uma versão formal de um “Olá, preste atenção nisso“.
Por exemplo, se a administração de um órgão público quiser convidar um especialista para uma palestra, provavelmente enviará um ofício para formalizar o convite. Ou, se você, como servidor, necessitar requerer um reajuste salarial, pode fazer isso através de um ofício.
No entanto, como todo documento de correspondência oficial, o ofício tem suas características próprias. Ele também precisa ser objetivo, formal e seguir um formato preestabelecido. Mas não há motivo para preocupação, uma vez que você se familiarize com o formato e as normas, o manejo do ofício se torna bastante intuitivo. Dominar a arte do ofício é uma habilidade valiosa para o servidor público, facilitando a comunicação eficiente e profissional.
Relato integrado
O que é um relato integrado?
Este é um dos exemplos de correspondência oficial que talvez você não tenha ouvido falar. É um dos tipos de redação oficial menos comum na correspondência oficial, mas que está ganhando cada vez mais espaço. Então, vamos entender do que se trata.
O relato integrado é uma forma de correspondência oficial usada por organizações, principalmente empresas, para comunicar uma variedade de informações sobre sua atuação. É como um boletim informativo oficial, só que muito mais completo e abrangente.
Em um relato integrado, a organização pode abordar tudo, desde sua performance financeira até seus esforços para promover a sustentabilidade e o bem–estar dos funcionários. O objetivo é fornecer uma visão clara e completa do que a organização está fazendo e para onde está indo.
Agora, embora o relato integrado seja mais comum no mundo empresarial, também está começando a aparecer no universo público. Autarquias Também estão começando a usar relatos integrados para comunicar suas realizações, projetos e planos futuros de uma forma mais completa e transparente.
Ata
O que é uma ata?
A ata é um relato escrito que documenta tudo o que foi discutido e acordado em uma reunião oficial. Ela pode ser resultado de uma reunião do conselho, uma sessão de departamento, ou mesmo um encontro de equipe de trabalho. A ata representa o meio oficial para assegurar que todas as informações e decisões relevantes sejam registradas e preservadas para referência futura.
Precisa de um exemplo? Suponhamos que você faça parte de uma comissão de servidores e haja uma reunião para definir os detalhes de uma próxima ação. Após a reunião, alguém (normalmente o secretário) redigirá a ata, detalhando minuciosamente tudo o que foi discutido e acordado.
No entanto, tenha em mente: assim como todo documento de correspondência oficial, a ata possui um formato específico a ser observado. Ela deve ser clara e refletir fielmente tudo o que foi abordado e decidido na reunião. Pode parecer uma tarefa complexa inicialmente, mas com um pouco de prática, você dominará a técnica.
Portanto, a ata é um registro fiel e meticuloso de uma reunião, constituindo um componente crucial na correspondência oficial. E lembre-se, cada novo tipo de documento oficial que você aprende a compreender representa uma nova habilidade que você adquire. Dominar a arte da redação de atas é uma competência valiosa para qualquer servidor público.
Circular
No contexto da correspondência oficial, a circular se caracteriza como uma mensagem ou nota enviada para várias pessoas simultaneamente, com o mesmo conteúdo. Ela é como um “comunicado geral” emitido por uma instituição. Por exemplo, quando a administração de um órgão público envia uma informação relevante para todos os servidores, isso é uma circular.
Imagine que haja uma mudança nos horários de funcionamento de um serviço ou uma atualização no calendário de eventos. Nesses casos, é provável que você receba uma circular com esses detalhes. Essa prática é simples, porém eficaz, pois assegura que todos estejam cientes das atualizações no ambiente de trabalho.
Mas não esqueça, embora seja uma ferramenta de comunicação útil, a circular ainda é um tipo de correspondência oficial e deve seguir certas diretrizes. Ela deve ser concisa, direta e estruturada de acordo com um formato padrão. Contudo, não se preocupe. À medida que você se familiariza com este tipo de comunicação, seu manuseio se torna mais natural. Adquirir o domínio na elaboração e interpretação de circulares é uma habilidade valiosa no universo do serviço público.
Pareceres e relatórios
Pareceres e relatórios constituem ferramentas importantes na correspondência oficial, pois são utilizados para apresentar informações ou avaliações sobre uma questão específica. O parecer é uma espécie de julgamento formal, em que uma pessoa ou órgão avalia uma situação e expressa sua perspectiva a respeito. Já o relatório é uma apresentação minuciosa de informações, normalmente decorrente de uma pesquisa ou investigação.
Por exemplo, suponha que um órgão público esteja considerando a implementação de um novo programa de treinamento. Antes de decidir, eles podem solicitar um parecer de uma comissão de servidores. Posteriormente, essa comissão elaborará um relatório expressando a opinião dos servidores sobre o programa.
Contudo, lembre-se! Assim como qualquer outra forma de correspondência oficial, pareceres e relatórios precisam obedecer a normas específicas. Eles devem ser diretos, precisos, formais e dispor todas as informações de maneira organizada e de fácil compreensão. Elaborar e interpretar pareceres e relatórios de maneira eficiente é essencial para o servidor público.
Correspondência oficial para concurso
A correspondência oficial para concurso é um documento formal utilizado para solicitar informações, inscrever-se, ou enviar documentos pertinentes à participação em um concurso público ou privado. A redação oficial para concursos deve ser redigida de maneira clara e objetiva, seguindo normas de formalidade e respeitando as diretrizes especificadas no edital do concurso.
Geralmente, inclui informações como o nome do candidato, dados de contato, número do edital, e detalhes sobre os documentos anexados ou as solicitações feitas. A precisão e a clareza na correspondência são cruciais para garantir que a inscrição ou solicitação seja processada corretamente e em tempo hábil.
A redação oficial para concursos
A redação oficial para concursos é uma prática essencial para quem busca ingressar em cargos públicos, exigindo conhecimento sobre o formato, estrutura e estilo adotados nos documentos oficiais da administração pública. Esse tipo de redação se caracteriza pela impessoalidade, clareza, objetividade, padronização e linguagem formal, respeitando as normas estabelecidas pelo Manual de Redação da Presidência da República. A seguir, detalho as principais características e aspectos importantes para escrever uma redação oficial em concursos.
A redação oficial para concursos exige prática e estudo, principalmente sobre os formatos e estilos exigidos em cada tipo de documento. Como ela é baseada em normas padronizadas e na formalidade, dominar essas características é fundamental para alcançar um bom desempenho nas provas de concurso.
Estrutura padrão de um documento oficial
Cabeçalho
Vamos nos aprofundar na estrutura de um documento oficial na redação oficial. Pode parecer um desafio inicialmente, mas asseguro–lhe – é mais acessível do que você imagina!
Embora cada documento na redação oficial possua seu formato próprio, há elementos universais que se manifestam na maioria deles. Primeiramente, observamos o cabeçalho, que identifica a entidade ou indivíduo responsável pelo documento. Este pode incluir o logotipo de uma instituição governamental, o nome de um departamento específico, ou até o nome e o cargo de uma pessoa.
Abertura do documento
Após o cabeçalho, encontramos a abertura do documento. Esta seção define o destinatário e estabelece o assunto a ser tratado. Expressões como “Caro Dr. Silva,” ou “Aos respeitados membros da Comissão de Avaliação,” são exemplos de aberturas típicas na redação oficial.
Corpo do texto
Em seguida, temos o cerne do documento: o corpo do texto. Aqui é onde a informação ou opinião é adequadamente exposta. Em um parecer, é neste espaço que o argumento é construído. Em uma circular, é aqui que a informação é veiculada.
Conclusão e assinatura
Por último, encontramos a conclusão e a assinatura. A conclusão encapsula o tema tratado e, em muitas ocasiões, expõe uma solicitação ou convoca uma ação. A assinatura é onde o remetente do documento se identifica formalmente.
Portanto, essa é a estrutura elementar de um documento na redação oficial. Lembre-se, reconhecer e entender essas diretrizes é um ato inestimável que irá facilitar enormemente a vida dos servidores públicos em seu dia a dia.
Pronomes de tratamento na redação oficial
Os pronomes de tratamento são utilizados em documentos oficiais para se dirigir a autoridades de maneira formal e respeitosa. As formas de tratamento em correspondências oficiais são definidas pelo cargo ou posição ocupada pelo destinatário e seguem normas específicas para manter a impessoalidade e o respeito institucional. Há três momentos principais em que esses pronomes devem ser usados nos documentos oficiais:
1. No endereçamento
O pronome de tratamento é usado para endereçar o envelope ou a parte inicial do documento, onde o destinatário é formalmente mencionado. No caso de comunicação com um Ministro de Estado, por exemplo, o endereçamento correto seria: “A Sua Excelência o Senhor Ministro”.
2. No vocativo
O vocativo é utilizado no início do texto, logo após o cabeçalho, para se dirigir diretamente ao destinatário. Deve ser seguido por uma vírgula e incluir o título correspondente. Por exemplo, ao escrever a um Ministro de Estado, o correto seria: “Senhor Ministro,”.
3. No corpo do texto
Durante o desenvolvimento do documento, o pronome de tratamento deve ser usado para se referir ao destinatário. Ele pode aparecer de forma completa ou abreviada. Exemplos: “Vossa Excelência” ou “V. Exa.”.
O uso correto dos pronomes de tratamento nos documentos oficiais garante formalidade, clareza e respeito às hierarquias dentro da administração pública.
A importância do Manual de Redação da Presidência da República
O Manual de Redação da Presidência da República é uma ferramenta essencial para garantir a qualidade e a uniformidade dos textos produzidos no âmbito do governo federal brasileiro. No entanto, serve como um bom guia para nortear sobre as regras de redação oficial em qualquer outra esfera.
A redação oficial pode parecer um bicho de sete cabeças, mas com um pouco de prática e estudo, ela se torna uma ferramenta poderosa. Saber como navegar pelos documentos oficiais e entender a estrutura e a linguagem usadas no ato de correspondência oficial é uma habilidade incrível que vai te ajudar muito, seja na universidade ou em sua futura carreira.
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