Com as atenções voltadas à pandemia, outras doenças ficaram meio esquecidas — o que não pode ocorrer, sobretudo pela sua gravidade. Exemplo é a febre amarela, que tem feito disparar alertas nos últimos meses.
Só na última semana, cinco moradores foram confimados com a doença em SC, sendo que dois deles vieram a óbito.
No RS, o alerta veio pela morte de bugios possivelmente infectados. Importante lembrar que a doença é causada por um vírus transmitido entre humanos e primatas por meio de mosquitos. Saiba um pouco mais sobre essa doença.
O que você precisa saber sobre a febre amarela
Olha para este dado: aproximadamente 15% das pessoas contaminadas pela febre amarela vão morrer da doença se não forem vacinadas, uma taxa de mortalidade muito mais alta do que a da covid-19. Surpreendente não é mesmo?
Por isso, é preciso ficar atento aos principais sintomas e também se vacinar. Só assim será possível evitar novas surtos e a ameaça de uma epidemia.
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O que é febre amarela?
A doença é uma doença infecciosa aguda, com incubação de menos de dias, é causada peld Flavirius, o vírus da febre amarela.
Sintomas
Os sintomas da febre amarela surgem, em sua maioria, em até seis dias após a picada do mosquito infectado. A pessoa pode apresentar:
febre alta;
mal-estar;
dores musculares;
dores de cabeça;
diarreia;
náuseas e vômitos;
calafrios.
Parte desses pacientes melhoram em até 4 dias e se tornam imunes à reinfecção. Outro ponto que merece atenção é sobre não se ligar nos sintomas. Muitos pacientes acreditam que estão com um resfriado gripal e sequer identficam que tiveram a doença.
No entanto, nem todo processo evolui para a melhora. Há uma forma grave da doença que resulta da relação entre a ação do vírus e o estado do sistema imunológico da pessoa. No estado grave da doença, cerca de 20 a 50% de casos pode acabar em óbito.
Como identificar a fase grave
Nessa fase surgem sintomas como febre, diarreia, vômito e dor abdominal. Além disso, ocorrem sangramentos na gengiva e nariz, e as fezes e vômito se tornam escuros. O volume de urina pode diminuir até a ausência, por mau funcionamento dos rins e também pode haver comprometimento do fígado.
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Diagnóstico
Somente com as manifestações clínicas o médico não consegue diagnosticar se é febre amarela ou não, mesmo que a paciente tenha histórico de viagem recente a áreas silvestres. Isso porque há outras doenças que também são transmitidas por mosquitos e começam com sintomas parecidos.
O diagnóstico depende da realização de exame de sangue tradicional, com a pesquisa de anticorpos contra o flavivírus ou de exames moleculares que investigam por análise de DNA.
A confirmação da infecção é indispensável para evitar epidemias, sempre com a adoção de medidas de prevenção no local de origem do doente. De qualquer maneira, vale lembrar que o diagnóstico de febre amarela não exclui a possibilidade de a pessoa também ter contraído malária, já que as áreas de transmissão das duas doenças são as mesmas.
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