O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou algumas mudanças significativas no ensino para os próximos meses.

Dentre tais mudanças – que altera radicalmente o cenário tradicional do ensino no país – está a união dos anos letivos de 2020 e 2021, a validade do ensino remoto até dezembro de 2021 e um ano letivo “suplementar” para estudantes do 3º ano do ensino médio.

Tais disposições valem para a educação básica ao ensino superior, seja do setor público ou privado.

O documento agora precisa ser aprovado pelo Ministério da Educação (MEC). Com a aprovação, cabe as instituições decidir pela implantação ou não da medida.

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O ensino remoto e a reprovação escolar

Outra recomendação do CNE, visto a necessidade do momento atual, foi a redefinição dos critérios de avaliação para promoção do estudante, favorecendo assim uma situação de flexibilização à aprovação.

Tal flexibilização é direcionada em especial aos alunos do ensino fundamental do 5º ao 9º ano, fase escolar responsável por registrar um alto índice de abandono e reprovação escolar.

Desde a pandemia, o ensino remoto vem sendo uma realidade em muitas cidades do país, obrigando pais, alunos e professores a se adaptarem a esse novo cenário.

O que não se sabe ainda é por quanto tempo essa situação pode permanecer, mas apesar das incertezas entende-se que essa nova forma de ensino veio para ficar.

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