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Distúrbios de aprendizagem: como impactam na rotina escolar?

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Na sala de aula, o ritmo de desenvolvimento dos alunos é variado, correto? Assim, alguns sempre demonstram maior habilidade em determinado conteúdo enquanto outros demoram mais para evoluir na matéria. Porém, em certos casos, a demora foge do padrão e é quando surgem os distúrbios de aprendizagem.

Ao longo do texto, vamos explicar os principais aspectos relacionados ao tema, mostrar como diagnosticar transtorno de aprendizagem e apresentar por que essa é uma questão que afeta tanto alunos quanto professores na sala de aula. Boa leitura!

O que são distúrbios de aprendizagem?

Os distúrbios, ou transtornos, de aprendizagem podem ser definidos como problemas no funcionamento cognitivo, tendo origem biológica. Ou seja, existem alterações no funcionamento cerebral da pessoa que a impedem de aprender determinados conteúdos de forma regular.

Desse modo, as crianças em idade escolar são as que mais sofrem com a situação, pois, dificilmente, conseguem se adaptar a um ensino tradicional. Isso gera atrasos no desenvolvimento acadêmico e prejuízos na autoestima.

Por isso, é preciso adotar estratégias pedagógicas inclusivas para superar as dificuldades e facilitar a construção do conhecimento.

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Quais são os principais distúrbios de aprendizagem?

De acordo com a comunidade médica, a dislexia, a disgrafia, a discalculia e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são os principais distúrbios de aprendizagem diagnosticados nas crianças. Os dois primeiros têm relação com a linguagem, o terceiro com a matemática e o último com a concentração.

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Como diagnosticar transtorno de aprendizagem?

O diagnósticos dos distúrbios de aprendizagem precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar, o que inclui psicólogos, psicopedagogos, neurologistas, professores, pediatras, fonoaudiólogos etc.

Na sala de aula, o educador pode ficar atento ao rendimento do aluno e as dificuldades apresentadas, as quais podem incluir problemas de memorização, linguagem, interação social, desenvolvimento motor etc.

A partir daí,  é hora de conversar com os pais e orientá-los a procurar um atendimento especializado para realizar os exames específicos.

Como esses problemas afetam o processo de aquisição de conhecimento?

As crianças que apresentam transtorno de aprendizagem apresentam um índice de aproveitamento escolar menor que o dos demais alunos. Sendo assim, dependendo do caso, elas podem demorar muito mais para aprender a ler, podem não conseguir realizar cálculos simples, ter problemas na hora de escrever etc.

Apesar das dificuldades, a capacidade de aprender de estudantes com TDAH, dislexia, discalculia e disgrafia não é menor que o do restante da turma. O professor apenas precisa ter atenção ao processo de aquisição de conhecimento, pois as crianças com transtorno vão precisar de métodos especiais para aprender determinado conteúdo.

Qual a relação entre problemas de aprendizagem e fracasso escolar?

Quando alunos com algum tipo de transtorno não recebem a ajuda adequada dentro do espaço escolar, eles não conseguem atingir o mesmo rendimento do restante da classe. Isso gera ansiedade, desânimo, irritação, baixa autoestima e, em muitos casos, abandono do espaço de ensino.

É por essas razões que problemas de aprendizagem e fracasso escolar sempre andaram juntos. Porém, com o crescimento do conceito de escola inclusiva, essa realidade vem mudando. Afinal, os colégios agora devem respeitar a diversidade e desenvolver estratégias de ensino que valorizem as diferentes necessidades e potencialidades de cada aluno.

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O que a escola pode fazer para lidar com alunos que apresentem esses problemas?

De fato, é um desafio para os professores e toda a equipe pedagógica ensinar alunos com algum tipo de distúrbio de aprendizagem dentro de uma escola regular. Várias adaptações precisam ser feitas para atender bem os estudantes e criar um ambiente harmônico e colaborativo. Contudo, quando isso ocorre, as vantagens são imensas.

Então, a seguir listamos alguns pontos básicos que você deve levar em conta na hora de trabalhar o conceito de escola inclusiva.

Usar métodos de ensino diferenciados

As tradicionais aulas expositivas com avaliações teóricas e voltadas para a memorização não funcionam com todos os estudantes, muito menos para aqueles que possuem algum transtorno. Sendo assim, crie atividades variadas em sala de aula que estimulem a criatividade e prendam a atenção da criança.  

Invista em processos de aprendizagem lúdicos que mostrem outras formas de aprender matemática ou compreender um texto, por exemplo.

Também tenha atenção ao momento da prova. Dependendo do caso, pode ser preciso criar testes específicos para determinados alunos. Em outras situações, vale a pena trabalhar com um sistema de avaliação progressivo. Ou seja, levando em conta o aprendizado da criança ao longo do tempo e não de forma pontual.

Oferecer ferramentas auxiliares aos seus estudantes

Ferramentas auxiliares, como tablets, ábacos, jogos e calculadoras, por exemplo, devem ser usados para facilitar o processo de construção do conhecimento dos estudantes. Inclusive, esses materiais podem ser liberados até mesmo na hora da prova, dependendo da situação.

Ser flexível a mudanças

Nada de tentar criar um plano de ensino que não aceita alterações ao longo do ano letivo. Você, enquanto professor, e toda a equipe do colégio precisam estar abertos para perceber as necessidades dos alunos dentro da sala de aula e fazer adaptações sempre que necessário.

Essas mudanças podem ser relacionadas à forma de abordagem de um conteúdo, às atividades propostas e até mesmo ao processo de avaliação.

Conversar com a família

A participação da família dentro da escola inclusiva é parte essencial do processo pedagógico. Por isso, converse com os pais e as mães de todos os alunos, especialmente daqueles com distúrbios de aprendizagem.

Assim, você, enquanto educador, conseguirá compreender melhor a realidade de vida dessas crianças e entender o tipo de auxílio médico que elas estão recebendo fora do ambiente escolar. Isso vai ajudá-lo a melhorar a abordagem com os pequenos na sala de aula.  

Agora, você tem uma ideia geral de como os problemas de aprendizagem afetam os alunos em todo o processo de construção do conhecimento. Porém, para se aprofundar ainda mais nesse tema tão importante, não deixe de conferir o nosso Curso Online Distúrbios de Aprendizagem e a Educação Inclusiva.

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