A reforma ortográfica da Língua Portuguesa foi um acordo entre países falantes do idioma (países lusófonos). O objetivo da nova reforma ortográfica foi unificar a grafia, simplificar as regras do idioma, aproximar os países de língua portuguesa e reduzir custos na produção e tradução de livros.
Desde janeiro de 2016, as regras do novo acordo ortográfico já estão valendo. Agora, todos os órgãos, documentos, notas, provas, livros entre outros materiais e recursos devem fazer uso dessas normativas, deixando de lado velhos padrões que caíram por terra com a reforma.
E você, já está dominando esses conceitos? Entre hifens, tremas e acentos, muita coisa se modificou para facilitar – ou complicar, segundo alguns – o modo de escrever. De modo geral, são pontos que da para compreender caso você tenha bons guias, como cursos online relativos, por exemplo. Muitas vezes, alguns periódicos não são claros ao mostrar as transformações da língua portuguesa e acabam gerando mais confusão. Logo, contar com cursos a distância flexíveis e otimizados é uma ótima alternativa para aqueles que precisam ficar por dentro desse conceito.
Nossa indicação é o Curso Online Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, uma das opções mais populares do Educamundo. A partir desse conteúdo, os alunos compreendem passo a passo tudo o que permeia a nova ortografia e podem colocar os conhecimentos em prática – sobretudo para redigir um trabalho na faculdade, um documento com redação oficial ou se preparar para um concurso público.
Esse aprendizado é essencial para qualquer profissional, de educadores a advogados, de administradores a médicos, afinal, escrever bem é primordial para uma ótima comunicação e grandes conquistas. Para saber mais sobre o tema, entender os aspectos desse movimento e conhecer alguns cursos EAD interessantes, leia nosso artigo e inspire-se.
Entenda detalhadamente o novo acordo ortográfico
A língua portuguesa no Brasil
Você sabia que o português é a oitava língua mais falada no mundo e terceira no ocidente? Pois é, nosso dialeto é mais comum do que muita gente imagina e vai muito além de Brasil e Portugal, nosso colonizador e mãe dessa língua latina. Introduzida por aqui em meados do século XVI, se misturou com os diversos dialetos indígenas e sofreu muitas alterações, formando a estrutura que conhecemos hoje.
Com mais de 240 milhões de pessoas se comunicando em português ao redor do planeta, tanto no Brasil quanto em outras regiões há modificações, variando conforme a localidade e evidenciada nos sotaques. Em nosso país, podemos perceber esse fato claramente. Cada estado possui peculiaridades e termos próprios quanto a língua. Um nativo da Bahia nunca falará do mesmo modo que um paulistano, assim como um gaúcho terá características dialéticas distintas de um amazonense. É essa variedade que faz do Brasil um país diversificado. Agora, se formos considerar ainda a influência de outros povos europeus e dos africanos, asiáticos e todas as comunidades que ajudaram a construir nossa cultura (sobretudo os negros) temos ainda mais características e riqueza linguística.
Você já ouviu alguém dizer que o português brasileiro possui regras demais e é bem difícil de aprender? Muitos estrangeiros interessados em estudar nossa língua sempre estranham tantos modos e variações que ela possui, algo comum pra nós, que estamos expostos a eles desde cedo. Pois é, isso tudo é parte dessa formação heterogênea de nosso povo, que levou a uma construção bastante múltipla. No mais, vale entender todos esses conceitos, seja estudando a língua na sala de aula ou em um curso de português online direcionado.
A língua portuguesa no mundo
Agora se aqui no Brasil já vemos mudanças conforme a região, imagine em relação aos demais países que têm o português como língua oficial? Sim, essa pluralidade vai muito além da nação europeia. Além de Portugal, a língua portuguesa também é falada em muitos lugares:
- Angola e Moçambique, países do oeste da África que têm grandes relações com o Brasil, sobretudo quando se trata de nossa cultura. Mas, embora muitos angolanos vejam nosso país como um irmão mais velho, por aqui pouca gente sabe sobre esses países, revela um especialista da BBC.
- Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe: algumas dessas pequenas nações africanas também foram colonizadas por Portugal e grande parte da população se comunica em português, além, é claro, dos dialetos locais. Muitos habitantes também têm admiração pelo Brasil, sobretudo em Cabo Verde, conforme revela essa reportagem do Globo Repórter. Já a Guiné Equatorial foi o último país a entrar na CPLP.
- Macau e Timor Leste: regiões asiáticas pequeninas que também têm o português como idioma oficial. Atualmente, Macau é administrada pela China e não é considerado um país, enquanto o Timor Leste se tornou uma nação independente em 2002.
Sendo assim, por serem países lusófonos e com origens e construções semelhantes, Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), criada em julho de 1996 após várias reuniões e debates. Seu objetivo é garantir a cooperação, concertação política e vínculos históricos entre todos os países que compõem o grupo, garantindo uma posição cada vez mais significativa e influente da língua portuguesa no mundo.
Já dá para imaginar que, uma das pautas recorrentes dos encontros da CPLP – que acontecem desde os anos 1980, mesmo antes da criação dessa aliança – sempre foi o novo acordo ortográfico. Já que o português tem papel essencial nessa relação, nada como deixa-lo cada vez mais unificado e compreensível para todas as culturas, sobretudo quando se trata das normativas e regras de leitura e escrita.
Mas, para chegar ao cenário que temos hoje, aconteceram inúmeras discussões. Quem pensa que a transição foi simples, está muito enganado, e é exatamente sobre isso que vamos tratar no próximo tópico. Lembrando que esse conhecimento pode ser aperfeiçoado no Curso Online Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, um dos cursos online com certificado mais procurados da área.
Unificação da ortografia: novidade? Que nada!
A nova ortografia que devemos usar hoje em dia demorou a ser aprovada e aceita por todos os países da CPLP. Para se ter noção, desde 1930 se pensa nessa pauta, por intermédio tanto da Academia de Ciências de Lisboa (Portugal) quanto da Academia Brasileira de Letras. A proposta sempre foi estabelecer uma grafia comum para os países de língua portuguesa, porém, sempre aconteceram discordâncias e inclusive uma revogação do novo acordo ortográfico feita em 1945 pelo governo brasileiro.
Depois disso, o assunto só voltou à tona nos anos 1970, com um entendimento entre portugueses e brasileiros que culminou numa aproximação da escrita de ambos, acabando com algumas divergências da língua ocorridas por acentos gráficos. Já em 1990 surgiu a ideia do acordo ortográfico que conhecemos atualmente – mas que se desdobrou por mais 16 anos até que fosse, realmente, oficializado.
Com a ratificação de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe em 2006 e o aceite de Portugal às mudanças em 2008, ficou estabelecido que em 1º de janeiro de 2016 o novo acordo ortográfico seria instituído como padrão obrigatório em todas as nações da CPLP. A promulgação aconteceu em Lisboa e é pautada no Brasil pela Lei 6583/08. Segundo o artigo nº 2 do decreto, "os Estados signatários tomarão, através das instituições e órgãos competentes, as providências necessárias com vista à elaboração de um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se refere às terminologias científicas e técnicas".
Após a oficialização, ocorreram diversos debates entre a população a respeito da nova ortografia. Enquanto muita gente comemorou, outra parte se sentiu confusa com as novas regras, sem saber realmente o que mudou. Mas, graças ao esforço de muitos especialistas, campanhas, programas e cursos online, felizmente já temos variadas fontes de informação para dominar a nova ortografia e não passar apuros ao redigir um texto importante.
Aqui no Educamundo, por exemplo, você pode realizar um curso de português online sobre esse e demais temas, todos atualizados com essas normas para que o aluno perceba as mudanças de modo prático e possa entendê-las, ainda mais se precisa utilizar em concursos, provas e redações em geral. Com cursos a distância, dá para se qualificar e até se certificar, mostrando que está a par da reforma ortográfica e não deixa de se aperfeiçoar nunca.
Afinal, o que mudou com a reforma ortográfica?
Mas, então, quais foram as mudanças que aconteceram com o novo acordo ortográfico? Foi muita ou pouca coisa? Bom, vários âmbitos e normas foram incrementados ou descartados, visando um entendimento e unificação mais otimizados, para que os nativos em língua portuguesa possam facilitar sua comunicação, leitura e escrita desse idioma. De acordo com o Ministério da Educação, "as alterações devem facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países e ampliar a divulgação do idioma e da literatura".
Confira quais foram as principais alterações:
- Alfabeto: as letras W, K e Y foram incorporadas e o alfabeto agora conta com 26 letras. Mesmo assim, elas não substituem termos similares escritos com V, Q e I, respectivamente. Exemplo: é certo continuar escrevendo "quilo" e não "kilo".
- Hífen: deixa de existir quando o segundo elemento começa com S ou R: contrarregra ou contrassenso. A exceção fica no caso do prefixo terminar em R, como em super-resistente (do verbo resistir).
- Trema: não existe mais. Esqueça os dois pontinhos sobre o U que antes era usado em palavra como linguiça e pinguim.
- Acento agudo: desaparece nos ditongos abertos ei e oi. Agora não é mais "paranóia", e sim "paranoia". Mais fácil, não acha?
- Acento circunflexo: não pertence mais às palavras que terminam em "êem", "em" e "oo", como voo, creem, ou veem.
- Acento diferencial: também foi banido da língua, então, não se diferencia mais o pelo do cachorro com o pelo do verbo pelar. Ambos são escritos sem acento. A única exceção é nos verbos pôr e pode.
Analisando esse pequeno guia, o que você achou das mudanças? É mais simples ou ainda ficou com "a pulga atrás da orelha"? Bom, embora as regras não sejam tão básicas assim, você consegue entender claramente com o apoio de bons materiais explicativos. Sabia que a Academia Brasileira de Letras possui um aplicativo auxiliar bastante interessante? Trata-se do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), uma plataforma com cerca de 400 mil verbetes que podem ser consultados gratuitamente. Basta baixar em seu computador, tablet ou smartphone.
E, além dessa opção, você pode ter o auxílio também dos cursos online com certificado a respeito da nova ortografia. Eles são perfeitos para esse objetivo, uma alternativa versátil e que você pode estudar em casa ou no ambiente em que achar mais conveniente. Aprenda com agilidade e flexibilidade em ambientes virtuais modernos e com um conteúdo amplo preparado por uma equipe pedagógica dedicada exclusiva, diferenciais que só o Educamundo oferece para você.
Atente-se e atualize-se: as regras já estão valendo
Desde 2009 o novo acordo ortográfico já está sendo implementado, mas é importante entender que ele já é visto como obrigatório há mais de um ano. Sendo assim, não dá para fugir e usar a desculpa que você ainda não se acostumou com as mudanças ou que ainda está se adaptando.
Ah, mas eu tenho várias dúvidas, e agora? Calma, dá para tirar o atraso e aprender tudo sobre esse conceito com um curso de português online. Aproveite a larga oferta de cursos EAD do nosso portal e comece a se capacitar, aperfeiçoar e se atualizar sobre esse e diversos temas de modo fácil e envolvente. Além do Curso Online Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, oferecemos centenas de cursos online impecáveis, como o Curso Online Nova Gramática Brasileira, o Curso Online Comunicação Escrita e Revisão Gramatical e o Curso Online Técnicas de Redação.
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Para você saber:
- Como a reforma ortográfica afetou o trema? O trema, o sinal gráfico que era utilizado na vogal “u” para lhe garantir som nos conjuntos que, qui, gue, gui, foi extinto pela nova regra ortográfica. No entanto, as sílabas continuam com o mesmo som.
- Algumas estatísticas sobre acentuação, de acordo com o Dicionário Aurélio: 904 palavras perderam a acentuação nos ditongos “ei” e “oi”/ 358 palavras perderam o trema/ 32 palavras perderam o acento no “u” ou “i” tônicos após um ditongo / 22 palavras perderam o acento diferencial / 18 palavras perderam o acento no hiato “oo”
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