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Deficiências múltiplas e deficiência visual. Aprenda sobre o assunto

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A deficiência múltipla visual ocorre quando uma pessoa tem a associação de duas ou mais deficiências, estando uma delas relacionada a visão, por exemplo, perda da visão e deficiência intelectual, independente se em grau total ou parcial.

A área de deficiências múltiplas é ainda bastante complexa, sobretudo quando se trata da socialização e educação de pessoas com essa condição. Mas, embora ainda seja preciso muitas ações, hoje em dia já existem uma série de processos e estudos com informação cada vez mais clara e difundida. Guias oficiais de especialistas, governos e organizações e cursos online são algumas alternativas que ensinam bastante sobre esse tema. Assim, tanto aqueles que lidam com o indivíduo com deficiência múltipla na família quanto educadores e profissionais em geral podem entender como lidar com esse grupo no cotidiano. 

Em muitos casos, a deficiência múltipla se caracteriza pela deficiência visual ligada a outro fator físico, mental ou sensorial. Essa é uma situação que pede ainda mais compreensão, já que ocorre de diferentes maneiras. Por isso, vamos abordá-la neste artigo para que você entenda. Nossa base é o Curso Online Deficiências Múltiplas – Deficiência Visual – Conhecimentos Gerais. Esse é um dos cursos online com certificado do Educamundo mais eficazes e completos para ficar por dentro do assunto, considerando tanto a identificação quanto à educação das pessoas com essa condição.

Leia nosso artigo para tirar dúvidas gerais e não deixe de se matricular no portal para aprender mais sobre as deficiências com cursos EAD excelentes e esclarecedores. Vamos começar?

Resumo de conceitos iniciais:

  • Deficiência múltipla: é a associação entre duas ou mais deficiências que diminuem a capacidade física ou intelectual do acometido, seja em caráter parcial ou total.
  • Deficiência: o conceito oficial de deficiência segundo a Lei Federal nº 13.146/2015 é o impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que impõem barreiras que pode dificultar ou obstruir a plena participação na sociedade de forma igualitária para com as demais pessoas.
  • Deficiência intelectual ou transtorno de desenvolvimento intelectual: caracteriza-se pela limitação ou diminuição das habilidades mentais relacionadas à inteligência como: raciocínio, resolução de problemas, comunicação/linguagem, habilidades sociais, entre outras. A inteligência é avaliada por Quociente de Inteligência (QI).
  • Deficiência sensorial: decorre da limitação total ou parcial, congênita ou adquirida, de um ou mais dos cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) que impossibilita o uso em total plenitude.

Deficiências Múltiplas – Deficiência Visual: principais questões

O que é deficiência múltipla?

A associação de duas ou mais deficiências caracteriza uma pessoa com essa condição. A deficiência múltipla pode ser tanto mental, física ou sensorial, que combinadas acarretam em atrasos na capacidade adaptativa e no desenvolvimento global do indivíduo. Essa definição é da Política Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação, que está cada vez mais engajado para fazer valer os direitos das pessoas com deficiência.

Nesse caso que estamos abordando, é importante entender que a deficiência múltipla é ainda um tema bastante complexo e pouco conhecido por muitas pessoas, sobretudo educadores e pessoas de áreas que lidam diretamente com esse público, como a saúde e a assistência social. Por isso, torna-se essencial entende-la e saber que não é a "quantidade" que define o grau, e sim fatores como número, natureza, abrangência e intensidade.

Esses dados têm sido cada vez mais divulgados a fim de realmente informar todos os interessados. Tanto no Curso Online Deficiências Múltiplas – Deficiência Visual – Conhecimentos Gerais quanto em outros cursos a distância você pode encontrar dados atualizados e que definem totalmente o que é deficiência múltipla e como um tipo se associa à deficiência visual, um fator extremamente comum nesse cenário.

A questão é que, desde que um indivíduo tenha um diagnóstico correto e seja logo direcionado às melhores práticas de interação social, aprendizado e tudo que é necessário para viver bem e com independência, com certeza ele se sentirá mais feliz e realizado. No caso dos cegos ou com baixa visão, há cada vez mais trabalhos e programas que garantem seu bem-estar, logo, eles podem realizar diversas atividades comuns a todos.

Nisso, é importante saber que a situação não muda no caso de uma deficiência múltipla, seja com uma deficiência física (nos membros inferiores ou superiores, por exemplo), mental (no caso de um cego com autismo), na surdocegueira, entre outras condições variadas.

Embora a medicina, a psicologia, a educação e outras áreas ainda precisem evoluir para melhorar ainda mais o atendimento aos deficientes múltiplos, se vê um esforço de vários governos, entidades e grupos que visam lutar por seus direitos e autonomia. Portanto, é bom compreender que cada caso é um caso e tudo muda conforme abordagem, tratamento, aprendizado, entre outros recursos.

Se você é um professor, por exemplo, precisa primeiramente saber qual a condição do aluno com deficiência múltipla. Ele pode ter baixa visão e usar cadeira de rodas, ou então possuir um transtorno global do desenvolvimento associado à cegueira. Desse modo, as atividades devem ser direcionadas tanto no ensino regular quanto no Atendimento Educacional Especializado (AEE).

É direito de toda pessoa com deficiência frequentar a escola mais próxima de sua casa e a mesma estar preparada para recebê-la. Trata-se de uma lei que jamais deve ser deixada de lado. Esse e demais parâmetros fundamentais precisam sempre estar nítidos por aqueles que têm alguém com deficiência múltipla, deficiência visual ou qualquer outro caso similar na família ou algum conhecido nessa condição. Para entender mais, em todos os cursos online desse tema do Educamundo há os esclarecimentos, decretos e tudo que se refere à legislação e seu cumprimento.

Agora que você já sabe basicamente como se dá a deficiência múltipla, é importante falar sobre a deficiência visual em si, bem como sua relação com outro tipo e o trabalho/abordagem com esse grupo.

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O que é deficiência visual?

Segundo dados do IBGE, cerca de 3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual, sendo esta a mais representativa e comum em pessoas com mais de 60 anos. As causas são diversas e plurais, por isso ela pode ocorrer desde o nascimento até os últimos anos de vida de uma pessoa.

Justamente nesse contexto é que define-se como deficiente visual tanto os cegos quanto aqueles com visão baixa ou subnormal. É normal muita gente pensar que apenas quem tem a total incapacidade de ver está nesse grupo. Além dos cegos, há ainda indivíduos que percebem vultos ou tem percepção e projeção luminosa. Em todo caso, porém, a instrução a partir de softwares de leitura, aparelhos com recursos ampliados e aprendizado pelo curso de Braille se faz necessário.

Tipos de deficiência visual:

 

Os tipos de deficiência visual (cegueira) adotados são classificados em:

  • Cegueira por acuidade: visão de 20/200 pés ou inferior, o que significa 10% da visão de uma pessoa em perfeita capacidade.
  • Cegueira por campo visual: campo visual inferior a 10º de visão central.
  • Cegueira total: impossibilidade de ver.

Conforme já dissemos, desde os primeiros indícios de problemas na visão ou em qualquer campo mental, sensorial ou físico, é necessário uma avaliação completa para que os profissionais entendam o grau, a intensidade e demais fatores relacionados à deficiência de uma pessoa. Nisso, pode ser apontado mais de uma condição, o que leva à deficiência múltipla.

Segundo o Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial, ainda não existe um censo que aponte o número de pessoas nessa situação no país, por isso a entidade visa realizar uma pesquisa para chegar a dados concretos. Como a principal do Brasil, a organização é uma das que divulga de modo relevante essa condição, que vai desde a surdocegueira até a múltipla deficiência sensorial.

Como o próprio nome indica, a surdocegueira é "uma deficiência única que apresenta a perda da audição e visão de tal forma que a combinação das duas deficiências impossibilita o uso dos sentidos de distância, cria necessidades especiais de comunicação, causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, recreativas, sociais, para acessar informações e compreender o mundo que o cerca".

Já no outro caso, há deficientes visuais e/ou auditivos que possuem também "tanto outra deficiência (mental e/ou física), como também distúrbios (neurológico, emocional, linguagem e desenvolvimento global) que causam atraso no desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional, dificultando a sua autossuficiência".

Como cada circunstância é variável, há algumas definições que podem ser compreendidas e ficam mais claras para os leigos no assunto. Lembrando que, além de nossa abordagem nesse artigo, há muitos cursos online com certificado com detalhes e informações ricas e pertinentes. Você pode aprender tanto fazendo um curso de deficiência visual quanto no Curso Online Deficiências Múltiplas – Deficiência Visual – Conhecimentos Gerais

Desse modo, vale entender que a surdocegueira pode ser classificada como:

  • Cegueira congênita e surdez adquirida;
  • Surdez congênita e cegueira adquirida;
  • Cegueira e surdez congênita;
  • Cegueira e surdez adquirida;
  • Baixa visão com surdez congênita ou adquirida.

Já a múltipla deficiência sensorial, no caso da deficiência visual, se aplica a casos de pessoas com:

  • Baixa visão com deficiência mental leve ou severa;
  • Baixa visão com distúrbios neurológicos, emocionais e de linguagem e conduta;
  • Baixa visão com deficiência física (leve ou severa);
  • Cegueira com deficiência física (leve ou severa);
  • Cegueira com deficiência mental (leve ou severa);
  • Cegueira com distúrbios emocionais, neurológicos, conduta e linguagem.

Perceba que a identificação do perfil de cada pessoa, seja criança ou adulta, é complexa e necessita de muitos recursos. Desse modo, será necessário iniciar os tratamentos, a inclusão escolar e social em si. Felizmente, você pode fazer cursos EAD para entender com clareza tanto o universo dos deficientes visuais – no Curso Online Deficiência Visual – quanto dos deficientes múltiplos, fazendo o Curso Online Deficiências Múltiplas.

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Existem causas para essa condição?

Sim. Existem tanto causas quanto tratamentos e fatores de identificação de uma pessoa com deficiência múltipla. Em alguns casos, uma deficiência pode ser geradora de outra se uma pessoa não passar por um acompanhamento adequado quando tem alguma doença, síndrome ou disfunção. Essa situação é comum, sobretudo nos primeiros dias de vida de um bebê ou durante a gestação.

Alguns fatores de risco mais comuns estão ligados a doenças venéreas, gravidez de risco, epidemias (meningite, por exemplo), falta de saneamento básico e infecções hospitalares. Já as causas vão desde enfermidades "comuns" até síndromes mais complexas, como: catarata, rubéola, sífilis congênita, microcefalia, glaucoma, tumor cerebral, prematuridade, toxoplasmose, síndrome de West, de Charge, de Alstrom, entre muitas outras.

A identificação e diagnóstico completo são feitos por etapas. No caso da múltipla deficiência sensorial na infância, os pais devem se atentar a alguns sinais nas crianças, como distúrbios do sono, movimentos das mãos em frente aos olhos, movimentos repetitivos, satisfação em ficar em lugares luminosos, baixa comunicação, falta de interação/antecipação às atividades, etc. A partir daí, o encaminhamento ao profissional garantirá a realização de exames laboratoriais para avaliação genética, exames médicos em geral – neurológico, físico, de visão e audição – e por fim o diagnóstico diferencial, que será a resposta para um eventual tratamento que deve iniciar.

É nessa hora que pode ser desafiador para pais, membros gerais da família e pessoas que convivem com um deficiente entender como podem ajuda-los em suas atividades comuns. De fato, não é algo simples, trata-se de um processo que necessita de adaptação, paciência e, claro, compreensão. A conversa frequente com especialistas e informação são as melhores armas para isso.

Além de consultar a equipe direcionada de tratamento ao indivíduo com surdocegueira ou qualquer deficiência múltipla, vale muito a pena interagir com grupos de apoio e entidades, bem como realizar cursos a distância sobre essa pauta. No Educamundo, por exemplo, você pode fazer tanto um curso de deficiência visual quanto demais cursos EAD sobre inclusão social desse e de demais grupos. Vale muito a pena conhecer e contar com conteúdos prontos, atualizados e eficientes que tiram todas as suas dúvidas.

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Educando deficientes visuais com outra deficiência

Aqui no Brasil, toda pessoa com deficiência tem direito a uma educação de qualidade assim como qualquer outro indivíduo, tanto no ensino regular quanto no especial. A questão, porém, é que em muitos casos, a equipe de uma escola comum pode se sentir confusa ao lidar com alguém desse grupo, como um deficiente visual que possui também outra deficiência.

Conforme muitas pessoas já sabem, muitos cegos aprendem no curso de Braille a ler e escrever por meio de pontos em relevo e combinações. Desse modo, podem realizar qualquer atividade de interação social com total autonomia. Mas, e no caso de alguém que, além dessa condição, ainda passa por transtornos que dificultam a aprendizagem? E com um surdocego, em que os dois sistemas sensoriais estão comprometidos?

Nessa parte, soa ainda mais difícil para alguns professores quanto profissionais em geral educarem com excelência. Infelizmente, ainda há aquele pensamento de que pessoas assim são extremamente dependentes ou não têm a capacidade de assimilar os conteúdos, o que é totalmente equivocado. O fato é que, desde que se tenha um trabalho de vários especialistas – bem como o interesse em fazer a diferença nesse quesito – com certeza dá para alcançar bons resultados.

É importante ao educador compreender que seu papel deve ser acolhedor tanto com a criança (no caso da educação infantil) quanto com sua família. Em sua cartilha sobre deficiências múltiplas, desenvolvida justamente para servir de apoio aos profissionais, o Ministério da Educação revela que cabe a escola "participar, em conjunto com a família e demais profissionais envolvidos, da elaboração do plano de desenvolvimento educacional, de forma que contemplem as necessidades específicas e educacionais especiais".

Há tempos a educação inclusiva é uma pauta recorrente nas reuniões da ONU e o Brasil tem assumido o compromisso de favorecer cada vez mais as pessoas com deficiência para que seus direitos sejam praticados tanto na escola quanto na sociedade em si. Portanto, vale para todos cobrarem e ajudarem a promover mudanças nesse aspecto.

Por meio de recursos da tecnologia assistiva, qualquer indivíduo pode aprender, independente de seu grau de deficiência. Isso precisa ficar claro para derrubar velhos preconceitos que não fazem sentido. Logo, cabe a toda instituição buscar maneiras de se engajar para ter sempre as portas abertas para qualquer pessoa disposta a ter uma vida melhor, com tudo que deve assimilar para se tornar independente, crítica e com total cidadania.

Se você é professor, vale a pena ficar por dentro desse universo, seja fazendo um curso sobre deficiência visual, um curso de Braille – para compreender essa linguagem – e como essa condição se associa a outra deficiência, levando à multiplicidade. Parece complicado, mas pode ter certeza que a informação  por meio de materiais excelentes é o primeiro passo para acabar com padrões velhos e equivocados.

No Educamundo há diversos cursos online com certificado sobre tudo que se refere às pessoas com deficiência. Além de aprender bastante e se tornar até um ativista na causa, você ainda pode se certificar e documentar todo esse conhecimento. Uma proposta interessante e que leva a muitos ganhos pessoais e profissionais.

Dicas práticas para profissionais e educadores:

  • Como trabalhar com alunos com deficiência multipla? Para trabalhar com alunos com deficiência múltipla é importante incentivar a autonomia e permitir que experimentem mais durante os exercícios, respeitar o tempo de aprendizagem, procurar se aproximar através de características de fácil reconhecimento e buscar um contato próximo com a família, inclusive com a realização de atividades em conjunto.
  • Como diagnosticar deficiências múltiplas? O diagnóstico das deficiências múltiplas pode ser realizado através de exames laboratoriais (análise genética), exames médicos dos sentidos e diagnóstico diferencial por especialista. A identificação inicial pode ser feita observando comportamentos como tropeços frequentes, não reação a sons, entre outros.

Por que é necessário aprender sobre esse tema?

Vale destacar que não somente educadores, assistentes sociais e especialistas da área da saúde e psicologia em si devem aprender mais sobre deficiências múltiplas. Qualquer pessoa pode realizar tanto o Curso Online Deficiências Múltiplas – Deficiência Visual – Conhecimentos Gerais para saber todos os detalhes dessa condição. Assim, dá para ajudar e orientar mais indivíduos e fortalecer essa corrente que precisa de muito mais visibilidade.

Isso é possível fazendo esse e demais cursos a distância do Educamundo. O portal conta com centenas de cursos online de mais de vinte áreas distintas, perfeitos para qualquer pessoa que esteja disposta a aprender mais e se certificar. Inscreva-se investindo um valor único de {preco_matricula} e tenha acesso a todos os cursos EAD por um ano, escolhendo sua carga horária para certificação e estudando em ambientes virtuais de aprendizagem preparados e atualizados sempre por uma equipe pedagógica exclusiva.

Comece já e não deixe de lado essas ferramentas essenciais para sua formação. Assim, você percebe o quanto é satisfatório ajudar e entender os dilemas das pessoas com deficiência em geral. Aproveite e compartilhe o artigo com seus amigos para que eles entrem nessa também. Qualquer dúvida, deixe um comentário. Até mais.

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