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Constelação familiar e a solução de conflitos no Judiciário

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Novas soluções vêm ajudando na resolução de problemas e evitando que grande parte das demandas, que poderiam ser facilmente resolvidas com o diálogo e empatia, cheguem ao Poder Judiciário. 

Para isso, alguns juízes e tribunais estudam diariamente soluções alternativas de conflitos que possam contribuir para a resolução de demandas, principalmente aquelas relacionadas ao direito de família.

Uma dessas soluções que vem ganhando destaque nos tribunais em todo o país é a Constelação Familiar. Esse é um método terapêutico de representação espacial desenvolvido pelo alemão Bert Hellinger e que tem como objetivo identificar problemas pessoais e bloqueios emocionais dos atores envolvidos. 

Tal técnica facilita acordos e conciliações, tanto em casos que envolvem divórcio e guarda de filhos (expandindo-se, inclusive, para situações relacionadas à violência doméstica) como em casos bem específicos, para tratar vícios ou ressocialização de presos.

A Constelação Familiar faz com que os envolvidos enxerguem o conflito de outra forma, de modo que compreendam sentimentos e dores que sozinhos não conseguiam identificar.

Perceba que essa terapia não se preocupa apenas em resolver o litígio, mas busca entender e solucionar os motivos por trás desses conflitos e problemas.

O Poder Judiciário vem implementando e capacitando juízes e servidores em todo o país, reconhecendo-a como uma forma de solução de conflitos eficiente que, em muitos casos, tem uma taxa de sucesso de até 100%.

Além do reconhecimento da prática pelo Poder Judiciário, o Sistema Único de Saúde (SUS) já incluiu a mesma na lista de terapias alternativas oferecidas ao público.

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Como funciona a Constelação Familiar?

Apesar do nome sugerir, esta técnica não é holística e nem espiritual. A Constelação Familiar normalmente é organizada contendo como elementos o terapeuta, o(s) cliente(s), uma plateia e os representantes (advindos da própria plateia).

Segundo especialistas, a terapia busca libertar pessoas dos chamados "emaranhados", que são conflitos que podem exister há muito tempo naquela família, podendo inclusive atravessar gerações, resultando no conflito atual.

A plateia normalmente é composta por pessoas que tem demandas no Judiciário bem parecidas ou apenas pessoas interessadas no assunto.

A terapeuta, também conhecida como “Consteladora”, chama os voluntários da plateia para encenar o conflito com o cliente. Para não influenciar os membros que encenarão, normalmente não é mencionado qual "personagem" cada membro irá representar. Apenas a Consteladora e os envolvidos saberão.

Neste momento, começa uma encenação da vida real de um dos casos ali presentes, sendo que cada pessoa representa um papel diferente na situação.

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A constelação é um instrumento interessante de conciliação, pois se colocar no lugar da outra pessoa dá a oportunidade de ressaltar o sofrimento existente muito além dos olhos, facilitando, consequentemente, a compreensão do conflito.

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