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Alfabetização e letramento: teóricos e um excelente curso

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Alfabetizar e letrar. Se você é educador, sabe que essa é uma das missões mais complexas da educação, mas também uma das mais gratificantes. O ensino da leitura e da escrita, seguindo também toda a compreensão para uso social desse aprendizado, deve ser realizado por profissionais capacitados nesse processo tão valioso. Um bom curso de alfabetização e letramento pode ajudar muito na qualificação de pedagogos e professores, tanto no ensino infantil e fundamental quanto no EJA (educação de jovens e adultos).

Para obter conhecimentos específicos, há cursos online voltados para o assunto. Aqui no Educamundo, por exemplo, há o Curso Online Alfabetização e Letramento, criado e atualizado por um setor pedagógico dedicado, que tem feito o maior sucesso por ser completo e embasado. Esse aperfeiçoamento surge como uma necessidade cada vez mais válida, já que a educação é uma área que sofre modificações a cada ano e precisa de renovações quanto a sua aplicação.

Elaboramos o presente artigo para ilustrar a estudantes e profissionais tópicos importantes sobre esse tema. Além disso, expomos por aqui as vantagens de atualizar saberes nessa área por meio de cursos online com certificado, ótimos para quem quer aprender mais e comprovar o que foi estudado. Esse é o seu caso? Acompanhe e tire suas dúvidas.

Desenvolvimento da Escrita na Criança

Antes de conversarmos sobre o desenvolvimento da escrita, é preciso entender o conceito de alfabetização e de letramento. Alfabetização consiste na compreensão dos códigos (as letras, números, símbolos presentes em uma determinada língua). Já o letramento é algo mais aprofundado, que se caracteriza pelo entendimento que a pessoa tem acerca da leitura e escrita inseridos no meio social – como ele aplicará sua alfabetização na vida? Tem essa capacidade plena?

Quanto ao processo de escrita, nas escolas brasileiras, por exemplo, são apresentadas as letras para as crianças no ensino infantil, como forma de preparo para o primeiro ano do ensino fundamental. No entanto, teóricos como Alexander Luria, defendem que os pequenos iniciam o processo de desenvolvimento da escrita bem antes de entrar na escola regular. Os rabiscos já representam consciência, mesmo sendo traços que não seguem ordem qualquer.

Para entender melhor: Luria e seus contemporâneos, ditam que quando as crianças desenham, demonstram uma escrita inteligível somente para elas. Essa teoria parte de mesmo princípio que os primórdios da escrita teriam origem ainda na Idade da Pedra, quando os homens se expressavam por meio de pinturas rupestres. Sendo assim, o natural é que a escrita seja desenvolvida do abstrato (desenhos) para o concreto (o taxado be-a-bá). 

Apesar de serem diferentes, as conceituações de alfabetização e letramento caminham juntas na educação, e por isso, muitas vezes, vemos referências ao processo de "alfabetizar letrando". Essa fase, na prática, ocorre durante os primeiros anos de escolarização. Aqui no Brasil, há a proposta do MEC para uma nova base curricular, na qual a alfabetização deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental I. Ou seja, quando a criança estiver com 7 anos de idade, já deverá saber ler e escrever (o letramento, no caso, continuará ocorrendo conforme a evolução da mesma).

Todos esses conceitos e novidades estabelecidas pelo governo você pode conhecer em cursos a distância relacionados. Concursos públicos para professores, coordenadores pedagógicos, diretores, entre outros cargos da educação, pedem conhecimentos específicos nestes temas e por isso não podem ficar de fora de seus estudos. O curso de alfabetização pode lhe ajudar a entender todo o ciclo dessa etapa do ensino e como aplicá-lo de maneira correta e seguindo as leis vigentes.

Aquisição da Língua Escrita como Processo Sociocultural

Para Alexander Luria, a escrita pode ser tratada como uma técnica sociocultural. Isto quer dizer que quando ela é aprendida, passa a afetar as funções psíquicas superiores, como atenção voluntária, percepção, memória e pensamento. As crianças que aprendem a escrever também estariam mais suscetíveis a recordar de lembranças, e estabelecer, até a vida adulta, uma função de comunicação efetiva e de expressão no círculo social.

É importante saber que nesse âmbito, ao aprender a técnica que utiliza letras e demais códigos de uma língua, o indivíduo passa a recorrer somente a ela, esquecendo-se do desenho, por exemplo. Por conta disso, quando uma criança aprende a escrever e a desenhar da forma mais adequada, não fará mais os antigos rabiscos. Ela formulará outros métodos de expressão, entendíveis para os outros e não só para ela.

Se pensarmos nos dias atuais, percebemos que há um esquecimento desse processo nas escolas. Elas focam somente o ensino das grafias – apresentam uma linha contrária ao desenvolvimento natural da escrita: do concreto ao abstrato. Essa abordagem também é tratada em nosso curso online alfabetização e letramento, vale a pena conhecer e entrar na discussão para melhorar as didáticas passadas.

O que falta para as escolas de hoje é o estímulo para que as crianças carreguem da primeira infância, suas didáticas recheadas de emoções e ideias, para aprenderem a ler e escrever já com uma bagagem interessante. Isso só irá somar a todos os benefícios provocados pela escrita, quando ela fizer todo o sentido mais para frente.

Em entrevista ao Jornal de Minas, a psicopedagoga Cristina Silveira, conta que quando as crianças escrevem, estimulam a área pré-frontal do cérebro, parte que nos diferencia dos outros animais e que trabalha inúmeras habilidades, tais como: interpretação, elaboração de ideias, coerência, etc. Segundo ela, o jovem passa a ser mais rápido em seus raciocínios quando passa para o papel tudo aquilo que tem na cabeça, pois reúne e decodifica pensamentos que antes eram abstratos e se tornam concretos.

Estar por dentro do processo sociocultural incentivado pela escrita aprendida seja na infância, seja em outra fase da vida é indispensável para qualquer estudante ou profissional de pedagogia. Realizando um curso online com essa base é possível entender as diversas facetas da escrita em seu processo de desenvolvimento, sobretudo em um curso de alfabetização e letramento a distância de excelência. Por que não experimentar?

Gênese e consolidação da linguagem oral e escrita: processos e influências na aprendizagem

É importante falarmos também sobre a influência que a língua materna exerce sobre a aprendizagem da escrita. Isso por que, quando as crianças chegam à fase de alfabetização, carregam consigo o conhecimento da linguagem oral, naturalmente. O processo da fala é algo que surge anteriormente à escrita e, mais comumente, se consolida ainda dentro do âmbito familiar. 

Ao entrar na escola, no entanto, ela sentirá que há uma relação próxima entre o que ela fala e o que é escrito – daí podemos ver a veracidade dos estudos de Piaget, sobre a construção autônoma dos conhecimentos. Essa constatação comum aos pequenos acontece, pois antes dessa etapa eles não só aprenderam a falar, mas ouvem seus familiares falando e veem escritos em revistas, livros, televisão, jornais, outdoors, roupas, entre muitos outros. Apesar de não saberem ler e escrever ainda, têm potencial para relacionar códigos e até mesmo criar suas próprias palavras.

Portanto, uma ajuda favorável para crianças terem sucesso em sua fase de alfabetização e letramento é incentivar qualquer tipo de linguagem desde o seu nascimento. Estímulos com músicas, leituras ou até mesmo conversas podem influenciar passo a passo a conectividade da criança com a linguagem escrita que será aprendida na escola.

Piaget e Vygotsky – Suas contribuições

Jean Piaget e Lev Vygotsky são dois teóricos muito abordados em qualquer curso de alfabetização estruturado, bem como na faculdade de pedagogia ou licenciaturas. Eles elaboraram teorias no campo da neurociência, biologia e psicologia, mas que se adequam à educação perfeitamente.

Piaget é conhecido como o "pai" do construtivismo, linha de pensamento que explora a concepção e construção do conhecimento dos seres humanos, a partir de suas relações com o meio. Esse conceito insinua que as crianças, por exemplo, não aprendem conteúdos de forma passiva, mas participam ativamente desse aprendizado, evoluindo gradativamente conforme for entendendo e reunindo com o que já sabem – é o devido ato de construir conhecimentos.

O construtivismo propõe também que mesmo que o aluno seja um agente ativo em sua aprendizagem, precisa de alguém que evoque essas potencialidades, nesse caso, é o professor que assume esse papel. O educador deve trabalhar com um olhar sensível para seus alunos, visando descobrir formas de ativar as habilidades e aptidões deles para com o objeto a ser aprendido.

Isso também pode ser aplicado com a alfabetização e a aprendizagem, principalmente quando falamos da teoria de assimilação e acomodação de Piaget. Para ele, uma criança pode aprender a escrever unindo algo que ela já conhecia – como rabiscar o papel, por exemplo – e que podemos chamar de processo de assimilação, e algo que ela ainda irá aprender – como escrever não mais rabiscos subjetivos, mas agora símbolos do alfabeto – conhecido como processo de acomodação.

Vygotsky é denominado o criador da psicologia interativista sociocultural. Ele também foi o primeiro psicólogo da era moderna a propor que a cultura se acrescenta ao ser humano a partir da atividade do cérebro. Para ele, o poder de se expressar pela linguagem é o que nos torna verdadeiramente humanos.

Contemporâneo de Piaget, o estudioso russo diz que é importante que os professores avaliem as crianças pelo que elas estão aprendendo no exato período, e não por aquilo que elas já absorveram de conhecimento. Suas teorias pedagógicas englobam inúmeros conceitos de aprendizagem, interação e compreensão, e se destacam principalmente em seu estudo sobre zona de desenvolvimento proximal: aquele processo no qual a criança mistura funções já aprendidas a outras que ela não conhece ainda, para depois formar novas formulações, sempre assistida por um professor.

Vygotsky, assim como Piaget, é um grande incentivador do aprendizado em grupos, tema que discutiremos em um tópico mais adiante. Acompanhe para saber e não deixe de buscar informações mais precisas em cursos online com certificado que mostrem teorias célebres como essas. Eles lhe proporcionarão conhecimentos diferenciados e ainda a documentação que comprova tudo aquilo que você estudou.

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Paulo Freire – Quem foi e metodologia

Um dos maiores especialistas em educação do Brasil, Paulo Freire elaborou uma verdadeira metodologia voltada para a alfabetização de adultos na década de 60, que mais para frente ficou conhecida como "método Paulo Freire". Ele formulou esse conceito quando o Brasil passava pelo período de redemocratização, marcado por temas centrais como o nacionalismo, a democracia e o processo de desenvolvimento do país.

Em meio a tal contexto, Freire se mostrou incomodado com a seguinte questão: "como o Brasil pode se desenvolver, seja socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente, etc., se é formado substancialmente por analfabetos?".  Dentro dessa problemática, o pedagogo começou a desenvolver dentro da atual Universidade Federal de Pernambuco um modelo para alfabetizar jovens e adultos.

O interessante da teoria de Paulo Freire é que ela possui uma motivação muito além da educativa. Ele, na verdade, pensava a alfabetização como um produto fabricado pela sociedade da época, na qual era composta por um governo que não priorizava a educação e uma população escandalosamente desigual. Ainda era o tempo em que poucos tinham acesso às escolas e, pela necessidade de subsistência, principalmente em regiões pobres como o Nordeste, o trabalho começava a fazer parte da vida bem cedo.

Sendo assim, ele levou em consideração o contexto histórico e social que o Brasil vivia para ensinar adultos a partir das vivências que eles tinham. Um de seus projetos iniciais resultou na alfabetização de cerca de 300 cortadores de cana, moradores do Rio Grande do Norte, em aproximadamente 45 dias.

Conhecer a brilhante didática de Paulo Freire é quase que uma obrigação para pedagogos brasileiros. Suas teorias e práticas se encontram no curso de alfabetização e letramento aqui do Educamundo e esses conhecimentos podem ser enriquecidos ainda mais com outros cursos a distância. Uma dica é o Curso Online Alfabetização de Jovens e Adultos‍, um dos cursos online mais visados se tratando da área de educação aqui do portal.

Estratégias: alfabetização a partir de Situações–problema

Uma forma eficaz de ensinar crianças em fase de alfabetização é por meio de situações-problema. Estas consistem em questões elaboradas seguindo os padrões de aprendizado daquela faixa etária e exemplificando situações reais do cotidiano. É como se o professor apresentasse aos alunos um problema que eles podem enfrentar em suas vidas relacionadas à disciplina estudada.

Conheça o passo a passo básico para criar situações-problema para alunos dos primeiros anos do ensino fundamental:

  1. O obstáculo da situação-problema deve ser apresentada para a classe
  2. A situação deve ter caráter concreto e deve ser analisada pelos alunos (ao modo deles)
  3. O professor pode ajudá-los a formular hipóteses e planejar estratégias para resolver tal problema
  4. Descobrir o enigma do problema será um verdadeiro para os alunos
  5. Eles acabam criando seus próprios meios de resolver a situação-problema

É essencial que a situação-problema apresentada faça parte de uma "zona próxima", ou seja, que esteja ao alcance dos alunos. O professor deve elaborar questões que estejam à altura do aprendizado de sua classe naquele momento, desafiando-os a melhorar suas técnicas e, assim, passar para outros exercícios ainda mais evoluídos. Essas técnicas podem ser aprendidas em cursos online específicos da área de educação.

O trabalho em grupo

Vygostky, teórico que citamos anteriormente, afirma que todo e qualquer indivíduo, sobretudo a criança, aprende mais e melhor e desenvolve seus conhecimentos quando interage com outros. A troca com o meio se faz importante para que nós possamos construir nossas próprias concepções e ideias. Tal interação, vale frisar, é realizada através da linguagem.

O aprendizado em grupo pode ser caracterizado pela colaboração mútua entre colegas e educadores. Alunos que sabem mais que os outros, por exemplo, podem ser peças-chave para o sucesso de outros que sabem menos, os que já entenderam a disciplina tem mais facilidade para identificar os potenciais que o colega possui e, assim, ajudam-no a se superar. 

Simpatizante das teorias de Lev Vygotsky, a professora Ermelinda Vigilante, disse à Revista Educação que a escola atual, em grande parte, não dá espaço para aulas em grupo, nas quais uns ajudam aos outros e todos saem ganhando. Ao passar por uma experiência em sala de aula onde seus alunos relataram odiar ler e escrever, a docente chegou a uma conclusão: "na medida em que o estudante cresce, o conhecimento passa a ser lecionado em ambientes menos colaborativos e mais competitivos, algo que não contribui para seu envolvimento com as aulas”.

Esse é um dos pontos que devem ser priorizados pelos professores na hora de renovar suas metodologias para alfabetizar e letrar. Aprendendo conceitos esclarecedores em cursos online com certificado, é possível melhorar as didáticas e elevar o nível profissional. O curso de alfabetização e letramento a distância que oferecemos por aqui possui um conteúdo exclusivo que com certeza vai dar o up que você precisa em seu currículo.

Família, a Escola e a Aprendizagem

Ao falar sobre aprendizagem, principalmente quando se trata de um momento tão importante quanto o de alfabetização e letramento, não dá para deixar de lado a grande importância que a família e a instituição escolar representampara esse processo. Isto é, não dá para tratar como um fato isolado.

Naturalmente, a criança que entra no ensino fundamental I passa por uma fase de adaptação, que consiste em um misto de sensações. Ela estará deixando os períodos maiores de brincadeiras de lado, para adotar uma rotina de aprendizados mais complexos para ela, que exigem mais responsabilidades e dedicação. Sendo assim, mais do que nunca, ela precisará do apoio dos familiares, que devem compreender essa etapa de insegurança e descobertas.

Outra peça-chave importante para que o aprendizado seja mais efetivo é a estrutura da escola. Se a instituição é preocupada com essa fase do ensino, proporciona ferramentas e métodos lúdicos e interessantes e conta com professores engajados em ensinar da melhor forma possível, com certeza obterá os resultados esperados no fim do ano letivo. 

A união escola/família também é muito importante, pois mostra às crianças que elas podem se sentir seguras e satisfeitas dentro do ambiente escolhido para proporcionar novos conhecimentos. Que tal fazer parte disso? Busque já um curso online sobre alfabetização e letramento e melhore o exercício de sua profissão.

Aprimore-se em um excelente curso de alfabetização e letramento

Alfabetizar e letrar são duas enormes responsabilidades de educadores e pedagogos. Seja na educação de crianças ou de adultos, essa função exige conhecimentos determinados que podem ser adquiridos em um bom curso de alfabetização, além de competências pessoais, que vão sendo trabalhadas conforme o ganho de experiência.

Em um curso online alfabetização e letramento aqui de nosso portal, você pode adquirir saberes que vão além do que você já aprendeu em sua graduação, por exemplo. Com inúmeros tópicos importantes, esse curso visa capacitar, atualizar e aperfeiçoar os alunos de uma maneira aprofundada, porém prática e dinâmica, qualidades muito valorizadas por quem busca aprender em curso online hoje em dia.

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Agora comente com a gente as suas impressões sobre nosso artigo de hoje. Caso tenha dúvidas acerca do tema ou do curso de alfabetização e letramento a distância, deixe um recado, que responderemos logo. Até uma próxima!

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