Como está a inclusão escolar no Brasil? Sabemos que avançamos bastante nesse aspecto, mas ainda estamos longe do cenário ideal.
A premissa básica da educação inclusiva é que todos os alunos, com ou sem deficiência, são diferentes. Por isso é que se diz que, nessa perspectiva de educação, a palavra-chave é a diversidade. A deficiência é apenas uma característica, entre tantas outras, que diferenciam os alunos uns dos outros.
Em recente pesquisa, quanto à importância da formação continuada de professores em relação à educação inclusiva, os professores revelam que a cada dia que passa surgem novas perspectivas e situações, por isso estes devem estar preparados para estes novos contextos, com o objetivo de atualizar seu repertório pedagógico.
Por isso, vamos abordar esse tema no post de hoje. Acompanhe!
Dicas importantes para a inclusão de crianças no contexto escolar
Comunicação
Os pais devem se comunicar com a escola para discutir as necessidades de cada criança. É importante que a escola saiba sobre questões específicas das crianças, para que eles possam preparar professores e funcionários para lidar melhor com as diversas situações que surgirão na escola.
A escola também deve manter uma boa comunicação com a família a fim de informar sobre possíveis necessidades de acompanhamentos específicos como fonoaudiólogos, psicólogos, oftalmologistas, neuropediatras e demais profissionais para formar uma rede de atendimento para potencializar a aprendizagem de todas as crianças.
Avaliação ou diagnóstico
É importante que a criança seja avaliada por um ou mais especialistas, para determinar se há algum tipo de deficiência ou necessidade especializada. Os pais podem procurar ajuda nos setores público ou privado.
Rede de apoio
Criar uma rede de apoio é um recurso importante para a inclusão escolar das crianças. Os familiares podem ajudar a escola a lidar com os problemas que a criança está enfrentando e vice-versa. poderá também contar com apoio de outros parentes, vizinhos e amigos. Além de profissionais competentes para cada situação.
Aprendizagem colaborativa
Os professores podem ajudar os pais a lidarem com as necessidades específicas de cada criança. Fornecendo informações sobre como a criança está se saindo na escola e dando orientações sobre como adaptar algumas situações para o melhor desenvolvimento da criança. Bem como a família, que pode dar subsídios de um atendimento escolar mais diretivo.
Atividades adaptadas
Algumas atividades podem ser adaptadas para ajudar a criança a se sentir mais confortável na escola, mas nunca subestimando a capacidade de cada um. Por exemplo, os professores podem adaptar a sala de aula para que a criança possa se sentar confortavelmente ou fornecer materiais de escrita especiais para a criança. Trabalhar a equidade é fundamental.
Ser resiliente
Incluir qualquer criança na sala de aula pode levar tempo, mas é plenamente possível. Os pais e professores devem ter afeto, resiliência, paciência e trabalhar para ajudar a criança a se adaptar à escola, aos colegas, as regras e lidar com situações que vão prepará-las para uma vida saudável com os outros.
Manter o foco na aprendizagem
O objetivo da inclusão escolar deve ser o de promover a aprenderem da melhor forma possível, num ambiente onde as crianças se sintam seguras e avancem cada vez mais com relação a elas mesmas. Os pais e professores devem focar no processo de aprendizagem individual, em vez do desempenho da criança comparando-a com outras crianças.
Seja persistente
Incluir uma criança nem sempre é fácil. Os pais e professores devem ser persistentes e trabalhar para ajudar a criança a se adaptar ao novo.Conversar e contar como foram as experiências dos pais pode ajudar muito! A inclusão escolar é uma tarefa que exige esforço de todos os envolvidos. Todos devem ser persistentes e trabalhar para que a criança se sinta acolhida e respeitada na escola.
O AEE – Atendimento Educacional Especializado
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um programa que reúne recursos pedagógicos e de acessibilidade para atender necessidades educacionais específicas.
Ele reúne um conjunto de ferramentas para facilitar o processo de aprendizagem de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades ou superdotação.
Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos. Ele deve ocorrer no contraturno escolar e beneficia tanto o aluno quanto o professor da sala de aula regular.
O AEE é responsável pelo planejamento e pela execução de estratégias pedagógicas que proporcionam uma participação mais efetiva aos alunos.
De acordo com o Ministério da Educação, a oferta do Atendimento Educacional Especializado nas escolas públicas, deve constar no projeto pedagógico das escolas de ensino regular, prevendo:
Sala de recursos multifuncional: espaço físico, mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
Matrícula do aluno no AEE: condicionada à matrícula no ensino regular da própria escola ou de outra escola;
Plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; cronograma de atendimento dos alunos;
Professor para o exercício da docência do AEE;
Profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuam no apoio às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
Articulação entre professores do AEE e os do ensino comum;
Redes de apoio: no âmbito da atuação intersetorial, da formação docente, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que contribuam para a realização do AEE.
As instituições públicas de ensino devem garantir o acesso ao Atendimento Educacional Especializado aos estudantes que precisam.
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