A música é tão importante para o ser humano que definir os aspectos de sua funcionalidade é quase impossível, pois há uma gama infinita de fatos que comprovam essa ideia. Um exemplo disso é como se deu a relação entre o homem e a música. Essa relação começou lá na pré-história, quando não havia outra forma de se comunicar, senão ouvir o som da natureza. A partir dessa observação humana, dessa manifestação natural do som, os homens pré-históricos descobriram que poderiam imitá-la e emitir sons. Assim, começou a comunicação e a criação musical, que evoluiu até tornarem-se as canções que ouvimos hoje.
A partir da observação o homem criou a linguagem imitando os sons que ouvia e a exercitando, a desenvolveu. Se você tem dúvidas de como essa linguagem intefere no comportamento humano, na cultura e principalmente na educação, você precisa ler este artigo até o final. Aqui, você entenderá mais sobre essa influência que a música tem de acordo com alguns eventos da história, entretanto, para ter domínio do assunto, existe a opção de você fazer o Curso Online Música na Educação Infantil. Nele, você encontra outras informações relevantes sobre a educação, música e como aplicá-las no cotidiano das suas turmas.
Nesse artigo serão apontadas algumas questões sobre como a aula de música na educação infantil tem efeitos positivos no processo de aprendizagem das criancas, pois se até o homem pré-histórico aprendeu com os sons da natureza, imagine o que a riqueza de sons de hoje podem fazer pelo desenvolvimento cognitivo. Além desse artigo, o Educamundo oferece mais de 1.000 opções de cursos online para você se aprofundar no assunto que quiser e, ainda existe a opção de cursos online com certificado, que é uma forma de você comprovar suas qualificações, afinal de contas, a educação online é um dos meios mais comuns de aprendizado atualmente.
Fatos da história da música que mostram sua relação com o desenvolvimento cognitivo
É preciso sinalizar que o contexto da história da música – que tem documentação limitada, confusa e incerta -, para o propósito de entender sua participação na educação tem muito mais a ver com os reflexos da música na sociedade do que com a linha cronológica dos fatos.
Quando a música surgiu, ela tinha um formato bastante diferente do que conhecemos hoje. Através das pinturas das cavernas que os historiadores descobriram que os rituais, as danças e até mesmo instrumentos sendo tocados podiam ser identificados. É crível que o homem tenha sido influenciado pelos sons da natureza a criar e expressar seu próprio som, sua maneira de se comunicar. Claramente, ele ampliava seus conhecimentos e experimentação do mundo através do exercício de identificar as diferentes sonoridade em meio ao silêncio, imitá-los e por fim, criar os seus próprios.
O próximo registro da música é da Antiguidade. Neste momento, alguns filósofos já associavam a música à educação e ao comportamento humano. No artigo "O conceito de ethos na música da Antiguidade Clássica grega", de Tales Pimentel Portugal e Antenor Ferreira Corrêa, há uma citação de Anderson e Mathiesen (2016), em que o mesmo afirma: “Os filósofos, a partir do século V a.e.c., como Pitágoras, Platão, Aristóteles, acreditavam que a música tinha influência na alma e o poder de moldar o caráter humano por meio da identificação que o indivíduo tinha com o ethos de dada música.”. Ethos significa "conjunto de hábitos de um povo ou cultura", nesse contexto, se trata do caráter que o conteúdo da música tem (naquela época o conteúdo moral da música era muito importante), ou seja, o caráter do ouvinte se molda através do conteúdo da música.
Esses filósofos acreditavam que a música era uma forma de doutrinar e instruir as pessoas, influenciá-las por suas melodias, letras e pelas sensações que a música lhes causava. Através de suas percepções e estudos, eles conseguiram entender que a música era um instrumento educativo, que podia acessar camadas mais profundas de conhecimento e do comportamento humano.
É interessante perceber que ao longo do desenvolvimento humano, quanto mais se entendia sobre a música, mais se buscava expressar e comunicar emoções profundas. Este também é um objetivo da música na educação infantil, possibilitar que a criança consiga expressar e extravasar o não verbalizável, emoções e sentimentos que ela não sabe explicar, em ambos os casos, a criança está aprendendo a lidar com o seu emocional através da música.
Depois de alguns períodos poucos documentados, temos a música da Renascença (há divergências sobre o período, mas vamos considerar algum momento entre 1400 – 1600), que tinha forte apelo ao emocional, buscando sempre exprimir diferentes emoções através de suas melodias, o Barroco (1600-1730), Classicismo (1730-1810), Romantismo (1810-1910), Música Moderna (início em 1910) até chegar a música que conhecemos hoje, as propriedades musicais foram se desenvolvendo conforme haviam mudanças nas concepções dos movimentos artísticos e aprofundamento na arte musical.
Contextualizar, ainda que brevemente, que a música faz parte do desenvolvimento humano desde o início da história e que as pessoas desenvolveram a música conforme ficaram mais sensíveis a ela, mostra o quão grande é a importância da música na educação infantil, pois a música faz parte do homem como ser em diversos aspectos e da sociedade em que vive.
No Educamundo, você pode aprender sobre período cronológico da história através dos cursos online de história da arte e semelhantes. Se for do seu interesse se especializar no tema, a plataforma oferece a opção de cursos online com certificado, assim, você consegue medir e comprovar seus conhecimentos. Lembre-se, que as atualizações dos cursos são constantes, feitas por um setor pedagógico dedicado.
A música no Brasil e sua inserção na educação
Antes da chegada dos colonizadores europeus, dos escravos africanos e da doutrinação feita pelo jesuíta José de Anchieta, pouco se sabe sobre os costumes musicais do povo que vivia nas terras brasileiras. No período em que esse encontro de culturas aconteceu no terrítório nacional, a música já era utilizada pelo Padre Anchieta como forma de doutrinar os indígenas com os dogmas católicos europeus. O objetivo dele não era ensinar os indígenas a se expressarem, mas a seguirem as regras que os colonizadores achavam pertinentes.
Usar a música como instrumento de doutrinação ou ensino de dogmas para os indígenas mostra que a consciência de que mesmo em diferentes idiomas, a música pode ser utilizada como método de ensino, pois estava presente na cultura européia, que consequentemente atingiu a nova nação mestiça brasileira. Mas, não se pode negar a vivência do povo indígena que já habitava o Brasil antes da colonização e deduzir que eles descobriram a música como instrumento educativo só pela interferência europeia, já que os membros das tribos indígenas costumavam transmitir, para as novas gerações, sua cultura através da música.
Mais tarde, entre os séculos XVII e XIX, novos imigrantes chegaram ao Brasil, pessoas das mais diversas nacionalidades e culturas trouxeram diferentes ritmos de músicas populares ao povo brasileiro. Foi uma mistura de ritmos e conhecimentos musicais de diversos povos, dentre eles os indígenas, os africanos, os europeus das mais distintas nacionalidades. Entretanto, naquele período a inserção da música na educação não era uma preocupação social, e acabava-se por aprender a tocar os instrumentos, a musicalidade e a reproduzir as músicas conhecidas através do contato de uns com os outros. Assim, criaram-se inúmeras manifestações musicais no Brasil, que ao longo das décadas ficaram mais características de acordo com a região e a cultura das pessoas de onde se manifestavam.
A música brasileira foi aparecer no cenário da educação formal bastante tempo depois dessas manifestações. No século XX, quando a educação infantil começou a ser institucionalizada, mesmo que banalizada por muitos anos, ela tinha apenas a função de manter a ordem nos grupos de alunos, entretanto, conforme as pesquisas sobre educação foram se aprofundando, as diretrizes da educação também se modificaram. Foi em 1996, que surgiu a lei nº 9394, onde o ensino das artes entra como elemento curricular do ensino básico da educação infantil, proporcionando liberdade para se trabalhar música na sala de aula.
Com o interesse no desenvolvimento infantil e com as pesquisas sobre a educação infantil se aprofundando no ano de 1998, o Ministério da Educação lançou o RCNEI ou Referencial Nacional Para a Educação Infantil, colocando a música na educação infantil como prática pedagógica. A partir desse momento, as pesquisas foram se desenvolvendo cada vez mais até que chegamos aos estudos disponíveis hoje, que comprovam a importância da música na educação infantil.
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Música: manifestação da herança cultural brasileira
Quando se trata de cultura, há diálogos profundos que podem e devem acontecer para esclarecer sua importância e função no espectro individual e social. Considerando que ela é uma construção social de hábitos, crenças, pensamentos, regras, arte, alimentação, vestimenta, comportamento e etc, pode se dizer que cada local forma sua identidade a partir da relação de características em comum de seus membros. Por exemplo, quando você identifica a origem de alguém pelas semelhanças que ele tem com as pessoas de determinada região.
Colocar o curso de musicalização infantil na educação, significa, dentre outras coisas, preservar a história e a ancestralidade presente na cultura brasileira. Isto porque é possível transmitir através das aulas, as características da cultura nacional, como os gêneros musicais e sua origem. Afinal, a mistura dos povos durante o período colonial trouxe à musicalidade brasileira grande valor cultural: na riqueza de ritmos, instrumentos e gêneros musicais que vieram da Europa, da África e se fundiram com a música indígena, proporcionando que outras formas de música pudessem ser criadas.
Com as diferenças dos povos que vieram para o Brasil, houve uma expressiva ampliação de repertório cultural, inclusive da música. Propiciar um ambiente em que a criança aprenda, através da música na educação infantil particularidades destas culturas e tenha contato com essas elas é manter a apropriação cultural sobre suas próprias histórias e estimular a vivacidade das tradições.
Com os meios de comunicação de massa atuais, a cultura popular tende a levar as pessoas para um caminho singular, tornando alguns aspectos da cultura brasileira mais conhecidos que outros, inclusive os gêneros musicais e suas origens. Entretanto, as pessoas são únicas e precisam ser respeitadas dessa maneira. Cada criança que nasce tem uma origem, uma história, uma localidade, uma cultura diferente. Preservar estes aspectos e incentivar que a criança tenha contato com sua origem e aprenda mais sobre sua cultura é dar sentido à sua identidade.
Saber a história da sua origem faz parte de se entender como indivíduo, é estreitar a relação entre gerações, criando respeito e admiração pelas vivências dos antepassados, além de propiciar a continuidade das tradições. Nesse sentido, inserir o curso de musicalização infantil na educação propicia que a criança tenha este contato e vivencie um pouco de todas as culturas brasileiras através dos eventos escolares, atividades e aulas direcionadas sobre e como surgiu cada movimento e de região ele é.
Ao deparar-se com este universo vasto de cultura brasileira, a criança entra em contato com conceitos como diversidade e tradição, esses por sua vez, contribuem para seu exercício na sociedade. Exercitando a tolerância e o respeito pela diversidade constrói-se uma sociedade mais humanista, combatendo preconceitos e limitações ideológicas. A aula de música na educação infantil reflete todos estes aspectos e sabendo como trabalhar a música na educação infantil para atingir objetivos a ser alcançados com os alunos naquele momento, o educador consegue resultados muito bons.
O fato de a música na educação infantil ser um momento prazeroso e descontraído facilita que a criança entenda os significados das informações, o que torna o aprendizado mais otimizado e significativo. Aproveitar este momento para mostrar a cultura brasileira para as crianças através do curso de musicalização infantil, ajuda na assimilação dos fatos e a importância social da presença deste assunto na classe se dá pela preservação da identidade e da tradição do povo brasileiro.
Uma indicação de conteúdo sobre o tema é o artigo Cultura Afro-Brasileira: visão geral e cursos online para qualificação, e no Educamundo, um dos cursos online com certificado trata especificamente da cultura indígena, pesquisando no início do portal você consegue ver todo o conteúdo programático dele que é disponilizado integralmente para os assinantes.
Porque estudar música?
Como já dizia Platão na Antiguidade: “a música um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”, mesmo naquele momento para os filósofos já era visível a potência da música como recurso pedagógico, enquanto que hoje já existem pesquisas científicas mais aprofundadas que comprovam o assunto.
A música afeta as crianças de diversas maneiras que propiciam o aprendizado, através dela há a sensação de prazer, da escuta, de lembranças boas, facilita a socialização e comunicação, traz a dança, o ritmo, o contato com o meio, com o outro, com os instrumentos e consigo mesmo. Para a criança, acessar informações por meio da música é mais agradável por seu aspecto descontraído. Sua letra e melodia proporcionam a apresentação de assuntos numa atmosfera mais convidativa.
Considerando que a música acessa tantos campos ao se manifestar, pode-se dizer que a aula de música na educação infantil estimula a apropriação do conhecimento. Se quanto mais a criança interage com o mundo mais ela aprende, a certeza de que a música possibilita uma experiência rica no pequeno espaço de tempo em que acontece é válida, pois os processos físicos, cognitivos, estéticos e sociais são trabalhados simultaneamente ao se trabalhar com música. A questão é, como não considerar este recurso funcional na sala de aula?
Já se provou os reflexos da música nos processos cognitivos por diferentes teorias, você pode conhecer um deles no artigo “Conexões entre o desenvolvimento cognitivo e o musical”, de Karla Jaber Barbosa, que compara os efeitos da apreciação musical direcionada e da não direcionada.
Fora os benefícios incontáveis e a importância da música na educação infantil, outro aspecto interessante é a vivência estética da linguagem musical. A presença da arte na escola tem sentido estético, que é a apreciação e valorização das ideias através da forma. Ou seja, chama-se a atenção para os aspectos que estão em evidência. Numa música, isso significa salientar algum aspecto da realidade, por exemplo, quando uma música fala sobre o alfabeto. Ela leva a criança a pensar sobre o alfabeto, e assim, sobre os demais assuntos.
Claro que, quando se fala do aspecto estético não é só a letra que conta, mas a melodia, o ritmo e as outras características musicais que podem ser identificadas pela criança. A música na educação infantil consegue levar a criança a um estado de concentração maior, é este estado que lhe permite observar, entender e avaliar o que está em questão. De uma perspectiva emocional, isso significa que por meio das canções ela pode se entender, entender suas emoções e até mesmo praticar empatia com os outros colegas.
Quando a criança entende esse aspecto da música, ela consegue expressar-se musicalmente, que nada mais é do que exercitar esse aprendizado subjetivo do significado da música. Desse ponto de vista, associar a emoção e a razão pode ser mais simples ao vivenciar uma manifestação musical. Ou seja, a criança experimenta outro tipo de conhecimento emocional, pois é comum a música levar a experiências de transcendência, direcionando a estados de pensamentos espirituais e filosóficos mais aprofundados.
Algumas pessoas se envolvem tanto com a beleza e riqueza da linguagem, que começam estudar a música mais tecnicamente. Então os pais e os educadores podem observar essa tendência de algumas crianças e estimulá-las a dar continuidade no conhecimento da linguagem musical. Os professores que têm conhecimento mais aprofundado sobre música conseguem estimular estes alunos. Você quer ser um educador que estimula os talentos musicais de seus alunos? Então, lembre-se que o Educamundo tem o Curso Online Música na Educação Infantil, que capacita profissionais interessados em musicalização como você. Para participar, basta fazer sua inscrição.
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Música na sala de aula: inclusão, interdisciplinaridade e transversalidade
Inclusão
Qual é o efeito contínuo da música dentro da sala de aula? São muitos, é verdade. Dentre eles, a inclusão. Quando se fala de inclusão no curso de musicalização infantil, não se trata só de a criança ser aceita e estar presente. Se trata principalmente do fazer musical, no qual a criança está incluída na ação musical, ela interfere na música e a música interfere nela. A relação entre a música e a criança avnça para níveis cada vez mais profundos. Nesse momento, a inclusão proporciona ao grupo que cada participante some na realização musical através da sua interferência. Para isso, é preciso que a criança esteja atenta ao fazer, desse modo ela estará imersa na experiência sendo parte e todo.
Incluir também significa diminuir as diferenças e encontrar as semelhanças, não significa que as diferenças devem ser ignoradas, e sim, tornar o espaço aconchegante para a receber a diferença. Como em casos que as crianças têm dificuldade de se adaptar ao novo ambiente e a música facilita o entrosamento com o grupo. Nesses casos, o educador precisa ser sensível ao comportamento das crianças para dirigir atividades musicais que estimulem a interação e a participação.
Desta maneira, saber como trabalhar música na educação infantil vai auxiliar no sistema de inclusão na composição dos trabalhos e nas atividades, é claro que a criança precisa ter autonomia para interferir no grupo e fazer parte dele, mas o educador consegue criar estratégias nas aulas que facilitem sua participação e respeitem seu processo de desenvolvimento.
Interdisciplinaridade
Para saber aplicar a música no cotidiano da classe, o professor precisa planejar que tipo de conteúdo e experiência ele quer proporcionar com a combinação entre música e o outro tema, levando as questões para reflexão. Integrar música com outra disciplina é prazeroso e tende a ser flexível, pense nessa situação hipotética, ao associar música com matemática, o professor pode focar tanto na parte matemática da música, quanto na parte musical de matemática. O que precisa estar claro é o que será integrado, como e qual é o objetivo da integração. Levando em conta que a música facilita a aprendizagem, associá-la com qualquer tema tende a ser enriquedecedor para a experiência das crianças.
Transversalidade
Quando se trata de transversalidade na educação, considera-se a vivência real da criança com os assuntos tratados na escola. Isso significa que, na musicalização, o educador precisa levar em consideração o conhecimento prévio da criança e também o repertório dela sobre música. Pois respeitar a transversalidade possibilita a integração de todos os assuntos tratados na sala de aula e a realidade prática das crianças.
A musicalização pode ser tomada como transversal se dentro do coletivo houver o respeito pela subjetividade de cada criança, conseguir-se trabalhar a interdisciplinaridade de 'n' assuntos em diferentes áreas de conhecimentos e aplicar isso no cotidiano. Como o objetivo da educação infantil é a educação plural, deve-se considerar que o uso da música nesse contexto é transversal.
No Educamundo, você encontra cursos online sobre educação e ainda pode conferir o Curso Online Teoria Musical Básica para descobrir novas formar de como trabalhar a música na educação infantil com outro repertório musical, além de você descobrir muito mais coisas sobre o universo da música e seus aspectos.
Música na educação infantil: introdução à arte e acesso à cultura
Não se pode deixar de fora que além de todos os fatores citados anteriormente, a música é apresentada na educação infantil como a linguagem artística que é. As atividades em que as crianças podem aprender a fazer música através dos instrumentos, as atividade de escuta, apreciação, reflexão levam ao contato com o aspecto mais filosófico da música como obra.
A música na educação infantil é uma porta de entrada para o mundo das artes, através dela é possível apresentar para as crianças outras linguagens artísticas, como literatura, dança e teatro. É natural que as crianças fiquem entusiasmadas ao ouvirem música, mas produzindo o próprio espetáculo, elas entendem como funciona o fazer artístico. A experiência musical dentro da sala de aula é um método de apresentar a riqueza artística e cultural do Brasil para as crianças, construindo projetos que as encorajam a fazer arte e a manter rituais e tradições.
Contudo, a história da música mostra que ela é parte do homem e da sociedade como manifestação artística, herança cultural, instrumento pedagógico e como objeto artístico. É impossível não perceber a importância dessa linguagem que faz parte do homem em sua essência e desenvolvimento na educação infantil, pois para entender e participar do mundo, a criança precisa conhecê-lo e fazer isso através da música, é muito mais divertido e natural para ela.
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